quais as comidas que estavam na moda em 1986

    transferir.jpeg

    Ontem, senti-me o Michael J. Fox a entrar no meu DeLorean a caminho de 1986. Ao meu lado, com o seu cabelo habitualmente desgrenhado, estava a minha querida e estimada Mulher Mistério em versão Dr. Emmett Brown (sim, estou a falar do cientista maluco do filme). Tudo isto porque passámos a noite a ver a nova maravilhosa série da RTP, da autoria do Nuno Markl (nada a ver com a Meghan Markle do Príncipe Harry).

    A série é absolutamente imperdível para qualquer pessoa que tenha crescido naquela época, rodeada de camisolas de losângos, bicicletas Vilar, Barbies e Kalkitos. E para toda a gente que passou as tardes a fingir que estudava enquanto via o Tom Sawyer na televisão, que aprendeu a assobiar ao som do Verão Azul ou que teve verdadeiros ataques cardíacos cada vez que saía a Bota Botilde.

    Mas mais do que as brincadeiras na rua e as famílias divididas pela campanha presidencial de 1986 (sim, essa eleição também dividiu esta família), a década de 80 foi aquela em que toda a nossa geração começou a perceber o encanto da comida. Não por causa de um qualquer carpaccio ou de uma salada de rúcula (porque coisas dessas não havia no nosso tempo), mas graças a verdadeiras revoluções gastronómicas como o Tulicreme, o gelado do Dedo, da Olá, ou a inesquecível embalagem de Capri-Sonne.

    geladoodedoolaanos80enciclopediacromos1.png

    E foi por isso mesmo que hoje decidi aqui relembrar o que era a alimentação de uma criança de 12 anos nos anos 80.

     

    transferir (2).jpeg

    Pequeno-almoço

    Em minha casa, o pequeno-almoço dividia-se entre essa verdadeira luta de titãs: Cerelac ou Nestum? Eu, que sempre gostei de comer, costumava optar por Cerelac de manhã e Nestum ao lanche. A senhora, minha mãe, que era uma verdadeira santa para me aturar, fazia o favor de acordar mais cedo para me bater a papa com um garfo, antes de eu apanhar o eléctrico para o liceu, de maneira a não deixar grumos. A verdade é que a Cerelac ficava tão cremosa como as modernas espumas gourmet dos nossos dias.

    1dfef26e2f172a0e351379535a6b3e8f.jpg

    Quando não havia Cerelac em casa, lá fazia uma papa Nestum ou, melhor ainda, bebia um copo de leite (Vigor em garrafa de vidro ou Mimosa numa espécie de saco que não se aguentava em pé e tinha de ser deitado para dentro de um jarro) com chocolate em pó Toddy (Suchard Express era só para dias de festa). Para acompanhar, a formidável escolha de pães que o padeiro nos trazia a casa reduzia-se a carcaça ou papo-seco (o que basicamente é a mesma coisa). E a ainda mais formidável escolha de ingredientes para colocar lá dentro resumia-se a margarina Planta ou margarina Flora – o sabor que o pão adora. Em dias especiais, havia manteiga – mas isso era raro.

    Para minimizar aquela textura gordurosa da margarina, eu recorria a uma solução de emergência sempre que os meus pais estavam distraídos: cobria a margarina com açúcar e ingeria a sanduíche mais glicémica de sempre. Eu sei que pode parecer uma loucura, mas garanto-lhe que, pelo menos na época, era uma delícia.

    enciclopediacromos_pub_palapla01.jpg

    Almoço

    Normalmente, eram os restos do jantar da véspera que levava religiosamente para a escola dentro de uma marmita de aço. Entre os mais frequentes, estavam os ovos escalfados com ervilhas e as salsichas enroladas em couve lombarda. Em datas específicas, havia ovo estrelado e as emblemáticas batatas fritas Pála-Pála.

    3bafc1b104aa81e5405a2eee99bec466.jpg

    Lanche

    Mais uma carcaça, desta vez com direito a Tulicreme, o bisavô da Nutella. Para acompanhar, havia Trinaranjus, Sumol (de laranja ou ananás – este já um modernismo), Laranjina C ou o fabuloso Capri-Sonne.

    Quando conseguia parar num café a caminho de casa, raramente deixava escapar uma sombrinha de chocolate, da Regina, um pirulito (chupa-chupa de caramelo), um cigarro de chocolate ou a tradicional merenda mista. Havia ainda, claro, as Pez (a maior concentração de açúcar da História) e as pastilhas Pirata, Gorila ou Super-Gorila (mais à sexta-feira, que era quase fim-de-semana).

    Mais perto do Natal, vinham as Bombocas que eram qualquer coisa de divinal.

    17fb9697af2fefac730173b6e9912c98.jpg

    Jantar

    Além dos ovos com ervilhas e das salsichas com couve, havia outro clássico da época: o empadão de carne, uma infeliz invenção culinária que conseguia bater todos os recordes de puré de batata num único prato. Se excepcionalmente íamos jantar fora, a nossa esperança estava na mousse de chocolate do Pap’Açorda, ainda no Bairro Alto, ou no linguado, “feito de quatro maneeeeeeeiras diferentes”, do Sua Excelência.

    Em 1987, um ano depois da série de Nuno Markl, ocorreu a revolução mais importante da minha vida: a descoberta do sushi, com a inauguração do restaurante Bonsai, na Rua da Rosa. Mas tudo isto era raro.

    1db311327e01ec4295837c7100a8a5dd.jpg

    Ceia

    Ceia era sinónimo de ficar a dormir em casa da minha avó. Raramente ia para a cama sem beber uma caneca de leite com mel e sem comer umas “sanduíches” de bolachas Maria com manteiga no meio. Quando me portava mesmo, mesmo, mesmo bem (infelizmente, não acontecia muito), tinha direito à melhor surpresa de todas: uma gemada. Basicamente era uma gema de ovo crua (sem a clara) batida à mão com açúcar. Se nunca provou, corra já para o seu frigorífico porque não sabe o que está a perder.

    transferir (3).jpeg

    Tudo isto tinha muito açúcar e muitas calorias, mas convém não esquecer que estávamos na década da entrada na União Europeia. Antes de os jaquinzinhos terem sido proibidos e quando as castanhas ainda se vendiam em cones feitos com páginas da Lista Telefónica. Lista quê?! Sim, lista telefónica: um livro gigante, com mais de mil páginas, onde estavam todos os números de telefone registados no país. Todos os anos, vinha um senhor entregar-nos um exemplar em mão a nossa casa. E, se não estivesse ninguém para atender, deixava a lista telefónica à porta.

     

    Um óptimo regresso a 1986 onde quer que os kalkitos estejam,

    Ele

     

    fotos: 1986; enciclopédia de cromos; d. r.

    73 comentários em “quais as comidas que estavam na moda em 1986

    1. Ainda hoje não resisto a uma sombrinha de chocolate! Os cigarros já não se fazem…. mas impossível esquecer a cara de algumas pessoas quando prefiro tulicreme à nutella. Mas é que, como sabem, às vezes o sabor está na memória! =)

    2. Agora revivi a sério a minha infância com a sua descrição. Não vi ainda a nova série da RTP, mas assim que puder irei ver. Gosto muito de ler o Vosso blog e nunca comento, mas sinceramente hoje enquanto lia este artigo “voei” literalmente para a minha pré adolescência (entenda-se 11, 12 anos). Foi engraçado e maravilhoso ver a publicidade da altura, aquela que realmente nos dizia algo. Assim vale a pena ler um blog e o Vosso vale mesmo a pena!!

    3. Eu confesso que me revi em tudo o que li, e para minha surpresa descubro que não era a única a deitar açucar por cima da planta!!

      Helena S.

    4. Este é aquele post que se torna impossível não comentar…
      Ah… Que melancolia. Até para mim que nasci nos anos 90. O pão (branco, farinhento, nada saudável) com tulicreme (ui esse crime alimentar!). O leite (de vaca, com lactose e tudo) com chocolate em pó (esse veneno)… E o sumol, cruzes! Isto, claro, pra evitar falar das bolachas Maria, esse crime de lesa majestade da alimentação pós-moderna!
      Uma lagrimita surgiu deste lado quando o Ele fala da gemada. A delícia sinónimo de comportamento exemplar feita pela avó! Ahhh! Que saudades!
      Tudo comida nada “saudável”, nada “sugar free”, nada “low carb”, nada que coloquemos na boca dos nossos filhos atualmente.
      Mas a verdade é que cá estamos todos…
      E sim, tudo isto é relativo. Os tempos mudaram. As prioridades mudaram. A consciência social mudou. As indústrias também mudaram.
      Mas se sentimos falta desta simplicidade, isso… É inegável.

    5. Bom dia,
      Só ontem à noite vi o episódio, graças à modernice “do voltar atrás até 7 dias”. E adorei, e ri que me fartei!
      E hoje ao ler o seu post, hoje que faço 47 anos, ou seja, em 1986 tinha 15 aninhos … revivi um dia lá longe!
      Mas é bom!
      Beijinhos.

    6. Obrigada Ele!
      Não era má ideia não senhor … Com sandes e croquetes e a ouvir os Duran Duran …
      Vou pensar … Ah! Um probleminha, não tenho garagem … Pode ser no salão da sociedade recreativa talvez,

      Beijinhos,
      Susana

    7. Este post tem uma falha que para mim é imperdoável e, quiçá, mereça um belo puxão de orelhas… atão não é que se esqueceram dos lanches em que o pão era acompanhado por um belo chocolate que, se não me falha a memória, se chama “coma com pão”… vamos lá a emendar o post :-)… que saudades

    8. E Toddy de morango (em pó)? Uma delicia…o mais parecido que encontrei recentemente é da Nesquick e teve de vir da Madeira… Para mim, a série é duplamente nostálgica, porque cresci em Benfica e frequentei aquela escola (Escola Secundária José Gomes Ferreira)…

    9. Olá Casal Mistéiro 🙂

      A Autoridade de Segurança alimentar e Económica (ASEA) que seria impulsionada por normas da União Europeia desde que iniciou a sua atividade com fiscalizações constantes, viu o seu nome associado a todas as proibições e limitações feitas a partir de então, inclusivamente às que já estavam reguladas por lei anterior. É o caso da proibição da venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso.
      Não há no entanto qualquer razão para culpar a UE. Num comunicado lançado em 2007, a autoridade negava qualquer perseguição aos vendedores de castanhas, alertando, contudo, para a legislação de venda ambulante que acaba por proibir a utilização de papel de jornal usado como embrulho para as castanhas assadas. A ASAE remete para o Decreto-Lei nº122/79 de 8 de maio, que regula a venda ambulante, estabelecendo que na embalagem de produtos alimentares só pode ser utilizado “papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior”. Sendo este Decreto-Lei de 1979, anterior à entrada e Portugal na então Comunidade Económica Europeia, é natural, portanto, que esta proibição não seja resultante de uma transposição decorrente do direito comunitário, mas apenas uma imposição de direito interno português.

      Explorem mais mitos sobre a União Europeia em https://issuu.com/ruiperalta/docs/mitos_online_h_press

    10. Este post tem de ser comentado (sem desfazer em todos os outros)!
      É que este post, tal como a série “1986” levou-me até esses maravilhosos anos que foram os 80’s Em 1986 fiz 13 anos…
      As saudades que eu tenho de comer uma bomboca à séria… e os kalkitos…?!
      E o esperar que chegasse o Verão para chegarem os gelados… e os iogurtes cujas embalagens tinham um boneco e tínhamos que juntar os fundos para formarmos bonecos…?
      Tantas recordações boas

    11. em 86 já existia a farinha amparo, a pensal ou a 33? os chocolates taxi e o cola cao? E os gelados fá? os chocolates regina… coma com pão, eu penso que me lembro disto já em 86: )

    12. Que texto delicioso! 😀
      Isto é a minha infância pois claro. 😀
      Ainda hoje não posso com Nutella mas ainda me lembro bem do Tulicreme (gostava de o colocar em bolachas Maria e fazia a minha versão de bolachas recheadas).

    13. Post delicioso!!! Cá para cima (sou de Aveiro) chamamos guarda-chuva de chocolate! Adorava!! E as gemadas que a minha avó me fazia… hum, deliciosas!
      Tom Sawer, a Bota Botilde… recordações tão doces!

    14. Gemada com açúcar e, às vezes, também com um bocadinho de vinho do Porto. Na altura ainda não era um crime dar a provar vinho (do Porto) e outros às crianças e adolescentes.
      E língua de vaca estufada com ervilhas e puré (estranhamente, as crianças de hoje não gostam de puré de batata) nos almoços de domingo

    15. Ai o Toddy… ainda “sei” o cheiro dele. O meu pai tinha uma mercearia, quase todos os produtos me passaram pelas mãos. Que saudades!

    16. Também passei por quase tudo 😉 mas eu era pão com manteiga e sem açúcar (experimentei uma vez e detestei).
      Quanto ao leite em saco, era Ucal, tal como os Iogurtes cuja embalagem era tipo esferovite, em que a tampa ficava agarrada à parte de trás, formato meia-lua e trazia colher de plástico tipo remo dos caiaques.
      Que boas recordações

    17. E sabem o mais curioso? Comíamos essas deliciosas “porcarias” todas e não havia, nem por sombras, a obesidade infantil que há hoje!!!
      Passávamos o dia inteiro de um lado para o outro, a correr, a brincar…. e não agarrados aos telemóveis e às consolas.
      Não havia calorias que resistissem….

    18. Meu Deus…que saudades de tudo isto!!! E broa frita? Quem comia?
      Tão bommmmm…
      Pão com manteiga e açúcar,barra de chocolate dentro do pão,pão com banana,pão com batata frita ( ainda hoje como e os meus filhos adoram),o pão era quase sempre a base para tudo…que nostalgia!
      Brinquei tantas vezes com a bota botilde que tinha uma argola na ponta de um tubo e depois fazíamos girar aquilo no pé!
      Brincar ao elástico que quando não havia,usávamos meias calças de vidro velhas,um nó na ponta dos pés e pronto…já tínhamos um elástico! Ficava aqui o dia todo a recordar a minha infância pobre mas tão feliz!!! Os miúdos hoje não sabem o que é brincar…

    19. Faltou o “Green Sands”… Não sei porquê mas, uma vez ou outra, os meus pais não se importavam que eu bebesse isso”!!
      ’78 for ever!!!

    20. Obrigada por esta deliciosa viagem!!!! Que saudades…Só faltou falar da carcaça com açucar mascavado que era delicioooosaaaaaaa ehehehehe
      Tanta caloria que naquela altura comíamos eheheheh E que bom que era!!! Éramos mais felizes, isso sim!!

      Obrigada de novo pela partilha

    21. Comi muita margarina com pão e açúcar por cima. Comi muito tulicreme de avelã….. Bebi muitos pirolitos (bebida que em 1986 possivelmente já não existiam)……. comi muitas sombrinhas de chocolate e muitos pirulitos……..faltam aqui as alheiras fritas com ovo estrelado…….

    22. Estranhamente na altura éramos todos magros e havia sempre “o gordinho” da turma -assim chamado por ser o único. Hoje temos uma geração de adolescentes obesos rodeandos de sushi e granola, de produtos light e leites vegetais tudo supostamente muito mais saudável.
      Donde se conclui “ Venha daí o açúcar que afinal emagresse” -lol

    23. As pastilhas pirata eram feitas aqui em Évora, na fábrica do “Fomento” E vou-vos contar, quem passasse muitas vezes pelo Rossio de S. Braz ficava a enjoar as ditas, tal era o cheiro persistente e concentrado!

    24. Gemada com açúcar amarelo….divinal. E o pão com manteiga e açúcar….. e caprisonne só em dias de passeio da escola. Post muito bom e bons anos 80.

    25. Oh tempo, volta pra trás… 🙂 Os iogurtes quadrados da Vigor, quem se lembra? Bolacha Maria com manteiga, alguém? Bombocas… 😄 E o primo pobre da bota botilde, o lima.limao? O jogo do elástico… Opa, tão felizes… e não sabíamos!

      1. Iogurte quadrado da Vigor, sabor a coco, o meu preferido de sempre! Obg Paula, é a primeira pessoa, sem ser eu, que eu conheço que se lembra destes iogurtes. Cheguei a pensar que esses iogurtes estavam associados a mais algum ‘Mandela Effect’ na minha vida.
        Manteiga entre duas bolachas Maria, espremer até ver sair a manteiga pelos orifícios das bolachas! O contraste do doce e meio salgado, na dose ideal.

    26. Que boas recordações! Feliz geração!
      Havia o “nucrema” semelhante à “nutella” dos dias de hoje! Era vendido em copo de vidro com tampa, que a minha avó guardava para reutilizar…lembro.me da sua infinita colecção! <3 E tantas outras boas memórias ao ver o post!

    27. Inevitavelmente tenho que comentar, pois senti uma nostalgia tão grande…. Nasci em 1982 e revejo-me em quase todas essas descrições. Só queria completar a gemada da avó, a minha avó umas vezes fazia dessa forma, mas juntava leite e no inverno, assava nas brasas da lareira a gema com o açúcar, mesmo dentro do próprio ovo… partia a parte de cima do ovo, tirava as claras, juntava colheres de açúcar, mexia e colocava nas brasas… Dava anos da minha vida para voltar a comer um ovinho destes, mas mesmos que eu faça já não vai ter o mesmo sabor, falta o sabor do amor de avó… O amor é de facto o melhor condimento das nossas comidas de antigamente… A minha mãe não gostava de comprar Tulicreme, dizia que fazia mal e muito raramente comprava… em vez disso fazia marmelada e eu comia sempre ao lanche uma carcaça com marmelada… anos e anos a lanchar isto! Tão bom!

    28. Afinal não era só eu a comer o pão com Planta e açúcar por cima ,ui que delicia e o Tulicreme de avelã , raissss parta que não se encontra em lado nenhum

    29. Bombocas eram as antigamente agora não valem nada. Eu gostava antigamente de beber o meu Leitinho com Milo (muito diferente do nesquik – era granulado, quando se punha muito comia-se no fim à colher, perfeito para lambareiros).

    30. Manteiga na broa com açucar era uma verdadeira delicia , com cevada daquelas que tinha de se coar a borra , outras comidas , ovos verdes eram uma delicia , figado de cebolada , sopa nao faltava etc. Séries , justiceiro marcou uma grande época

    31. Foi o meu primeiro bollycao : um pão bijou com um chocolate desses dentro 😊. Eramos muito à frente para o nosso tempo.
      Para mim ainda falta uma coisa : sandwich de bolacha maria com planta a sair pelos furinhos 😆. Quem nunca?!

    32. Boa Noite
      Um obrigada muito grande por terem escrito este memorável artigo acerca daquela época,depois de um dia intenso de trabalho,pude recostar me no meu sofá e ter a oportunidade de relembrar velhos e bons tempos,dos quais me identifico e nunca jamais esquecerei.

    33. Ainda hoje, sempre que vejo uma embalagem de Tulicreme na prateleira do supermercado o meu coração chora desalmadamente porque não é de avelã! Como eu entendo! Que saudades!

    34. Que giro…eu fazia montanhas de crepes e era eu que os comia quase todos…ahhh e fazia ovos mexidos com açúcar e manteiga no copo de alumínio que levava ao fogão…naquela altura era capaz de comer 4 pães com tulicreme ao lanche…estava a crescer…e cresci muito!

    35. A acrescentar a todas as descrições, que sem dúvida me revejo, ainda juntava açúcar a Cerelac e marmelada à carcaça com Planta do lanche… já agora o pacote de leite mole em minha casa acho que era da Ucal

    Deixe um comentário

    O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *