the insólito, o restaurante da moda onde quase tudo correu mal

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    Primeiro aviso, durante a marcação:

    – Boa tarde, queria fazer uma reserva para oito pessoas, para as 21h.

    – Com certeza, mas queria avisá-lo que só damos 15 minutos de tolerância. Ao fim de 15 minutos, entregamos a mesa a outros clientes.

    Segundo aviso, ao desligar o telefone:

    – Está confirmado, mas queria relembrá-lo de que só damos 15 minutos de tolerância. Ao fim de 15 minutos, entregamos a mesa a outros clientes.

    Terceiro aviso, no dia do jantar:

    – Estou, boa noite, fala do restaurante Insólito, queria confirmar a sua reserva para hoje à noite. E gostaria de o relembrar de que só damos 15 minutos de tolerância.

    Como pode imaginar, depois de todos os avisos, cheguei ao Insólito para um supostamente descontraído jantar de amigos com os índices de stress ao nível dos do Menino Tonecas cada vez que se atrasava a entregar o trabalho de casa.

     

     

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    O ambiente

    O Insólito – peço desculpa, The Insólito – fica no olho do furacão do turismo lisboeta, entre o Chiado e o Príncipe Real, mesmo em frente ao miradouro de São Pedro de Alcântara. E se ainda houvesse alguma dúvida em relação à importância do turismo para este negócio, a empregada que nos recebeu à chegada acabou com qualquer mal entendido. Com um sorriso na cara e um walkie talkie na mão, explicou os três avisos sobre os 15 minutos de tolerância:

    – Sabe o que é? É que esta zona é muito turística e temos sempre pessoas a entrar à procura de mesa, sobretudo estrangeiros.

    Ainda pensei em ir buscar uma cabeleira loura ao carro e pôr o meu melhor sotaque à Miguel Stanley, mas já era tarde demais.

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    Preferi subir até ao último andar do edifício, onde fica o restaurante, naquele que é o elevador privado mais antigo de Lisboa. Forrado a papel de parede, com uma porta de madeira e espaço para apenas duas pessoas de cada vez, parece que estamos a entrar num filme da Agatha Christie.

    O restaurante divide-se entre uma sala pequena, decorada com óptimo gosto e originalidade, entre o rústico e o vintage (o balcão do bar é iluminado por um conjunto de lustres antigos, todos diferentes uns dos outros); e um terraço coberto com um toldo e com uma vista deslumbrante para o castelo de S. Jorge, o rio Tejo e a parte mais bonita de Lisboa.

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    Como o tempo já não vai para quente, preferimos ficar no interior onde nos deram, para oito pessoas, duas mesas juntas que dariam à vontade para sentar 12 pessoas. É claro que eu gosto de estar à larga, mas ficar sentado numa mesa em que, com o meu grau de miopia, quase não vejo o senhor da ponta não é a melhor sensação do mundo. Ainda perguntámos se seria possível separar as mesas e sentarmo-nos apenas numa delas, mas explicaram-nos que não:

    – Pedimos desculpa, mas é uma questão estética.

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    Outro problema é o das cadeiras. São rústicas, bonitas e dão um ar especial à sala. Mas, na verdade, são bancos altos meio desengonçados. O meu, por sorte, calhou com encosto, mas um dos outros não tinha qualquer apoio para as costas.

    Novo pedido, nova recusa:

    – Não tem mais cadeiras com encosto?

    – Não, estão todas lá fora.

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    A ementa 

    Nesta fase da minha vida, só queria um couvertzinho para poder trincar qualquer coisa. Ainda esperei, mas nada. Vieram as ementas, veio o empregado tirar os pedidos e nada. Quando perguntei a um dos empregados se havia couvert, disse que já o trazia. Quando, dez minutos depois, voltei a perguntar a outro empregado, respondeu:

    – Mas não me pediu nada…

    De facto, não LHE tinha pedido nada, mas pensei que bastasse pedir a um dos empregados para a mensagem chegar até à cozinha. De qualquer forma, convém perguntar aos clientes se vão querer couvert porque é difícil adivnhar quais os restaurantes que trazem logo e quais os que esperam que os clientes peçam.

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    O couvert

    Chegado o conduto, tratava-se de um pão de Mafra razoável e de uma foccaccia com passas melhorzinha. A acompanhar, chegou um copinho com azeite e um paté de fígados de aves com gelatina de vinho do Porto que o empregado fez questão de apresentar como foie gras.

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    Os cocktails

    No meio da grande dificuldade em pedir o couvert e da pequena quantidade servida, fiquei manifestamente faminto. E para isso não ajudou o tempo que a comida demorou a chegar à mesa. Às 22h30, uma hora e meia depois de termos passado a porta da rua, ainda não havia sinal de entradas (convenhamos que um restaurante tão preocupado com o atraso dos clientes podia tentar evitar atrasos de uma hora e meia do serviço).

    Eu consegui ir passando o tempo com um óptimo cocktail Gimlet Insólito, feito com Martin Miller’s, maçã verde, xarope e sumo de lima espremido. Já um dos nossos amigos não teve a mesma sorte. Apesar de ter pedido o cocktail logo que chegou, só lho trouxeram depois de ter acabado de comer a entrada, quando já tinha bebido até um copo de vinho.

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    As entradas

    Quando finalmente vieram as entradas, eu vi a Minha Querida Mulher Mistério deliciar-se com um carpaccio de pato fumado com tomilho, ravioli de laranja, compota de pêra e vinho do Porto. E como se isso não bastasse, ao lado servem-lhe um cocktail Smoke Me para acompanhar. Como o nome indica, o Smoke Me é feito com bourbon Jack Daniel’s, xarope de maçã verde, sumo de lima e tomilho fumado. Mas, quando na minha santa ingenuidade eu exclamei…

    – Ah, que engraçado, o senhor vai envolver o copo do cocktail em tomilho fumado!

    …O empregado atrapalhou-se:

    – Bom, por acaso hoje não podemos fumar o tomilho porque a máquina está estragada.

    Quer dizer, azares acontecem em qualquer restaurante, mas normalmente é costume informar previamente os clientes de que o tomilho fumado que pediram não tem fumo.

    Enquanto eu tentava ultrapassar a desilusão com a máquina de fumar estragada, olhava para a minha frente à procura da minha entrada que não aparecia. E só depois de ver toda a gente a comer e o empregado a desaparecer é que ousei perguntar:

    – Peço desculpa, mas será que se esqueceram do meu tártaro de novilho?

    – Mas só pediram dois…

    Em bom rigor, o que os outros pediram não sei, uma vez que o empregado tirou os pedidos um a um. O que sei é que eu lhe pedi um.

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    Num instante, o empregado evaporou-se para dentro da cozinha. Enquanto os outros continuavam a deliciar-se com as suas entradas, eu mantinha-me na ignorância, sem saber exactamente o que iria acontecer ao meu tártaro. Passados cinco minutos, surge o empregado, qual D. Sebastião numa noite de nevoeiro, com o meu tártaro na mão.

    Agradeço o facto de ter resolvido a falha, mas agradeceria ainda mais se me tivesse dado alguma explicação sobre o assunto.

    O tártaro vinha servido com uma gema de ovo de codorniz, cogumelos shimeji, alcaparras, cebola roxa e cebolinho. Era bom, mas a carne era um pouco rija de mais.

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    Os pratos principais

    A seguir, a minha querida Mulher Mistério, acabada de sair de uma crise de dieta aguda, pediu o tártaro de novilho. Já eu optei pelo Polvo Unido (€19), um tentáculo de polvo grelhado com um delicioso gnocchi de batata doce roxa, uns grelos salteados, alface do mar e redução de vinho do Porto. O polvo estava óptimo, muitíssimo tenrinho e bem temperado e vinha ainda com um aveludado de batata doce roxa que só pecava por ser pouco.

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    As sobremesas

    Quando chegámos à altura das sobremesas, resolvemos dividir com o resto da mesa. O melhor foi claramente a Miss de Chocolate (€6), uma fantástica mousse servida com salame de chocolate e uns magníficos amendoins de wasabi que cortam na perfeição o excesso de doce.

    Depois veio também uma boa tarte de iogurte grego, com lemon curd e framboesas (€6) e uns cones de won ton com creme doce de requeijão (€6) servidos com uma mousse de chocolate branco com pimenta rosa e uma espuma de laranja que estavam longe daquilo que prometiam.

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    O serviço

    O mínimo que se pode dizer é que é ligeiramente a atirar para o confuso: demorou uma eternidade, baralhou pedidos, não perguntou se queríamos couvert, trouxe cocktails de aperitivo depois de servir o vinho… No meio de todo este caos, nunca foi verdadeiramente antipático, mas nota-se claramente um défice de humildade típico de quem trabalha no restaurante da moda e acha que está no centro do universo.

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    As crianças

    Não tem menu infantil e é claramente um restaurante de noite. Não é um sítio para levar miúdos.

     

    O bom

    A mousse de chocolate e os cocktails, especialmente o gimlet

    O óptimo

    A vista deslumbrante, a decoração original e o ambiente divertido

    O péssimo

    O serviço

     

    Um jantar insólito para si onde quer que esteja,

    Ele

     

    fotos: the insólito

     

    Nota: Todas as despesas das visitas efetuadas pelo Casal Mistério a restaurantes, bares e hotéis são 100% suportadas pelo próprio Casal Mistério. Só assim é possível fazer uma crítica absolutamente isenta e imparcial.

    74 comentários em “the insólito, o restaurante da moda onde quase tudo correu mal

    1. Pura frescura de gente estúpida que se acha importante ao ponto de julgar os serviços prestados, sem ter a menor competência e ou conhecimento. Texto imbecil.

    2. O autor do artigo claramente tem a sua razão, no entanto, não deixa de ser óbvia a falta de noção do que é ser empregado de mesa, e principalmente ser empregado de mesa num sítio desses, onde cada gesto, cada pergunta, cada resposta, cada garfada, é avaliada com uma atitude do género “isto tem que ser tudo ao mais alto nível” . Peca pela falta de humildade e compreensão.
      Cumprimentos 😉

    3. Começo desde já por dizer que não quero ser rude de maneira nenhuma, li o lost de uma ponta à outra e é claro que o restaurante em questão tem sérios problemas a resolver. Porém, nos meus inocentes 17 anos de idade e no meu segundo verão a trabalhar em hotelaria tenho a defender que é incrivelmente difícil gerir um novo negócio na hotelaria. Este ano trabalhei num restaurante moderadamente “chique” como o queiram apelidar e durante 3 meses tive de lidar com variadissimos clientes rudes e várias avarias técnicas que nenhum de nós tem o poder de resolver com um estalar de dedos. Eu consigo perceber que nem toda a gente tem a sensibilidade de perceber que nós, meros empregados de mesa, trabalhamos das 15h às 3h, 11h a lidar com todo o tipo de clientes e 1h a limpar um restaurante por muito grande que seja, são 12h de pé, e é de constar que somos também humanos e cometemos erros quer estejamos a atender a humilde vizinha ou o Sr. Presidente, e temos dores nos pés e nas costas e atendemos clientes que nos deixam uma mera gorjeta de 2€. Nós também esquecemos pedidos ou por vezes as nossas máquinas avariam OU, e esta é uma questão bastante importante para mim, nós, meros empregados de mesa, somos chamados à atenção, rudemente ofendidos e gritados pelos nossos clientes porque por vezes os nossos colegas da cozinha fazem asneira e nós continuamos a sorrir e a dar a cara pelos erros dos outros. Eu sei que não é muito, mas compreensão é o suficiente para facilitar o trabalho de um empregado de mesa, também sei que é um blog de opiniões e que tudo o que escreveu é suposto escrever, só queria dar a conhecer o outro lado do jogo, quando comecei a trabalhar provavelmente também me esquecia de perguntar se os clientes queriam couvert. Resto de boa noite, Inês.

    4. Confesso que, só de ler, fiquei nervoso.
      Por acaso moro no norte do país mas, mesmo que morasse à porta do restaurante em questão, não poria lá os pés.
      Conheço vários que, após sucesso repentino, perdem a tal humildade e isso é a pior coisa que pode acontecer a um a qualquer estabelecimento comercial, quanto mais a um restaurante… Em que o contacto dos empregados com os clientes é crucial para a manutenção do “nome” que criaram até então.

      Gostei muito da crítica (da maneira como foi escrita, não do conteúdo).

      Parabéns e continue a publicar.

    5. Estou como o comentador anterior: tinha pensado ir até lá numa ocasião especial. Depois desta crítica, uma coisa ficou clara: não vou. O que mais há em Lisboa são restaurantes engraçados, com boa comida e sem ter de esperar infinidades ou aturar a baralhação de empregados que “acham que estão no centro do universo”…

    6. Acho a incrível estas pessoas que realmente não têm nada pra fazer do que dizer mal!! Já fui ao insólito várias vezes, adoro e não tenho nada a apontar… Porque não fazer umas sugestões ao chefe antes de sair do restaurante em vez de vir pra aqui dizer mal?!?!? tem que arranjar mais coisas pra fazer….

    7. A última vez que lá fui, para um jantar de 6 pessoas, teve um atendimento tão condenscendente e lento que fiquei logo sem vontade.
      Quanto à comida? Não acho que tenha compensado.

    8. gostava de ir là,agora jà nao me apetece mais obrigada pelo esclarecimento quanto ao atendimento que depois de tanto ouvir falar achei que fosse otimo assim como o sitio do restaurante !!!

    9. Achei o seu comentário completamente adequado, tudo o que disse, é na realidade a outra face da moeda, cada um tem o seu emprego, as suas escolhas, e ser empregado de mesa não é deveras fácil e é preciso ter uma capacidade mental elevada para poder aguentar com certos tipos de clientes.

    10. Como empregado de mesa de profissão, sugiro algo, digira-se ao restaurante e apresente (sem ironias) estas suas observações, para talvez numa próxima visita ver se algumas das situações serão resolvidas. Criticar, apontar, todos o sabem fazer, mas só quem está no momento em que algo corre mal, e tenta “atenuar” as situações é que sabe. Talvez este seja um conselho para as suas próximas observações, veja, faça algo para melhorar as experiências, tanto como a sua ou a dos próximos. Boa noite

    11. Este trata-se de um blog cujo objectivo é, precisamente, realizar críticas gastronómicas. Se os administradores do mesmo não gostam do atendimento num determinado restaurante, obviamente irão demonstrar a sua opinião no seu blog. É um direito que lhes assiste e, na verdade, não interessa se têm ou não mais coisas para fazer. Isso é só uma forma de cyberbullying.

      PS, se não gostou de ver criticado o restaurante, acho que a defesa do mesmo não devia ser o ataque ao escritor. Mas isso é só a minha opinião.

    12. Meus amigos, se eu exerço seja que tipo de profissão for, tenho de ser competente no que faço. E se o que foi escrito é verdade, existe falta dela.

    13. Só faltou dizer quanto pagou pela refeição. Penso que não tenha sido menos de 40/45€ por pessoa, portanto quando se paga estes valores os erros e a atenção para os pormenores têm de ser minimizados. Se for numa ” TASCA” onde se paga 7/8/9 ou 10€ estas observações não tem muito sentido, é o que é….

    14. ”Como o nome indica, o Smoke Me é feito com bourbon Jack Daniel’s, xarope de maçã verde, sumo de lima e tomilho fumado.”

      Não sabia que “smoke me” querida dizer tudo isso, nossa… Mas que entendido na matéria… Pseudo entendidos…

    15. Não me parece que num restaurante que cobra 19€ por um tentáculo de polvo ou 6€ por uma mousse, deva ser o cliente a ensinar como se fazem as coisas.
      Estas observações fazem sentido quando os problemas acontecem no restaurante da esquina, que cobra 8€ por uma refeição completa e que, como é óbvio tem empregados sem grande (ou nenhuma formação).
      Agora, para o restaurante em causa, parece-me que o expectável é que os empregados tenham toda a formação necessária e que se algo corre mal, é para nunca mais voltar…

    16. Quem vai a um restaurante groumet ou restaurante da moda ou restaurante ara turista ver, é mesmo burro.
      Primeiro, mostra o tipo de pessoas que são, preconceituosas e fúteis, são pessoas que se preocupam só com a imagem e julgam os outros só pela imagem.
      Segundo, pelo dinheiro que gastaram eu tinha feito um banquete e ainda sobrava dinheiro.
      Terceiro, acho engraçado os restaurantes da moda em Portugal, não servem comida portuguesa, a melhor do mundo.

    17. Parabens pela crítica, está fantástica!
      A atitude dos empregados vale mais de metade no bem estar do cliente. Infelizmente há poucos sítios onde haja bons empregados, como se pode constatar pelos comentários anteriores de algumas pessoas, que revelam um mau profissionalismo. Há até um energúmeno que refere as horas que um empregado está de pé… Entre outras dificuldades… É exactamente essa postura que diferencia um bom e um mau empregado. O cliente paga no fim para ter um serviço total como deve de ser e mais nada, por isso paga bem!!!
      Eu tbm comecei a minha vida profissional a servir as mesas, até ao ponto de ter um restaurante entre outras coisas com sucesso e muitos empregados. É a diferença entre ser um bom profissional e um incompetente que só dá importância ao seu próprio cansaço, aos seus problemas e a facturação, deixando os clientes ficam em segundo plano. Estas pessoas não têm a mínima noção do que é servir bem. O problema é de quem os contrata e deixa que eles lhe estraguem a casa…
      É muito importante estas críticas para podermos escolher um restaurante que nos façam sentir realmente bem!! Esse restaurante não faço mesmo intenção de lá pôr os pés.

    18. Boas! concordo com tudo que a Inês referiu! Já me aconteceu por poucas vezes esquecer-me de um pedido de cliente como de tirar a cebola de uma salada ou de esquecer de perguntar o contribuinte acontece! Somos todos humanos! O casal mistério poderia ter mais atenção às suas críticas porque tanto ajuda o negócio como o estraga só porque um dia correu mal, vários seguidores do casal já não vão lá pelo que li nos comentários mas eu pelo contrário ponderei ir lá um dia, se acontecer esquecerem de alguma coisa pergunto logo o que se passa mas sem deixar os empregados sob pressão.
      cumps

    19. O comentários que criticam este artigo de opinião referindo “coitados dos empregados de mesa” e “digam alguma coisa no restaurante antes de vir para aqui fazer críticas” esquecem várias premissas fundamentais. É o cliente que paga e, por isso, é ao cliente que é devida toda a atenção e todo o cuidado. Não cabe ao cliente ter pruridos quando se trate de defender os seus direitos e de exprimir o seu desagrado. Coitadinhos dos empregados de mesa? Doem as costas? Também eu tenho muitas maleitas resultantes do meu trabalho. Não vou por isso atender mall os clientes que são a única razão para a existência do negócio. Se tenho dores nas costas porque estou muito tempo de pé queixo-me ao meu patrão, não atendo mal os clientes!! Mas está tudo maluco? Era o que faltava quererem impor-me qual a forma como eu devo valorizar o serviço recebido pelo dinheiro que tanto me custou a ganhar. Sou exigente com o meu próprio trabalho e “dou no duro” para poder exigir o mesmo quando estou a gastar o meu dinheiro. Pedir a alguém que sai de casa para se deslocar a um de muitos restaurantes possíveis em Lisboa que pague e se cale quanto à qualidade do serviço é inaceitável. Percebo que os donos do restaurante preferissem que as coisas ficassem abafadas naquele momento e que não viessem parar às redes sociais (daí a sugestão “inocente” de alguns dos comentários de falar diretamente no restaurante) mas, pelo que li na descrição dos eventos, a arrogância, sobranceria e distanciamento do restaurante justifica o mesmo distanciamento na forma da crítica. E não venham chorar lágrimas de Madalena arrependida que os proprietários do restaurante sabem bem o mundo em que vivem é um mundo de redes sociais. Se estão preocupados com a reputação cuidem dela quando tem que ser cuidada: no momento do atendimento. Não nos venham chatear com lições de moral. Aprendam! Desapareçam do mapa! Venham os próximos! Venham melhores! É assim a lei da natureza. É assim a lei do mercado.

    20. Quando se vai a um restaurante deste tipo… espera-se um bom serviço… aliás… EXCELENTE… pois paga-se bem por isso.

      Mas concordo com várias opiniões sobre respeitar os funcionários, mas não me parece que nesta visita tenham sido desrespeitados.

      O que me pareceu muito estranho… foi as cadeiras, mesas etc… parece mobília de tasca, sem encosto, pelas fotos parecem desconfortáveis para o sítio que é.

      Com esta crítica não devem dizer “não vou lá” mas sim um “vou… mas já sei com o que conto” e convém fazer críticas construtivas para que numa próxima visita estes problemas não apareçam novamente.

    21. Olá, vou responder aqui porque a tua resposta me chamou a atenção… Não e fácil desempenhar nenhuma profissão sem cometer erros em algum momento, totalmente verdade, mas também e verdade que os excelentes profissionais são aqueles que se aproximam mais disso, e conseguem porque acima de tudo têm brio, sentem o serviço e querem ser perfeitos para prestarem o melhor serviço… Já fui waiter, professor, treinador, animador,etc,etc,cozinheiro no momento….nunca disse nem admito a mim mesmo, coisas como: naquele dia estava chateado ou sem paciencia e “bati, gritei,tratei mal, ignorei um aluno/atleta/cliente/hospede…. E tive muitos de todos os géneros, mal educados, chatos, impertinentes, pretenciosos, até aos espectaculares….mas esses não oferecem problema ou constituem desafio…onde quero chegar é que seja qual for a nossa profissão provalmente ao prestar o nosso serviço se não formos humildes e se não tivermos paixão no que fazemos o problema está em nós….o problema da atitude do cliente ou outrem é um outro caso, que apenas para maus profissionais mais preocupados em arranjar desculpas para explicar as dificuldades do serviço do que soluções e estratégias para combater as mesmas.
      Do mesmo modo que falar de gorjetas e de como sei que muita gente escolhe o grau de qualidade do serviço que quer prestar baseado na espectativa de receber uma boa gorjeta, me deixa indignado. Os valores estão tabelados nem eu nem tu nem os teus ou meus clientes são obrigados a pagar mais um tostão para serem atendidos de uma forma decente e profissional.
      Nos meus também ainda curtos 37 anos, pois a aprender continua a existir muito, dediquei a vários tipos de serviços a minha vida profissional e vi muitos bons e maus exemplos…um bom exemplo neste caso ficaria envergonhado e preocupado com esta crítica e tentaria acima de tudo compreender e solucionar sempre com o foco no cliente e na qualidade do serviço…. Um mau exemplo procuraria arranjar desculpas , colocar culpas, destacar erros alheios, e arrogantemente não sentir sequer a vergonha de ter enviado clientes não satisfeitos de volta para casa.

      Paixão e humildade para alem de todas as competências técnicas inerentes ao serviço em questao , são imperativos para a qualidade… Ownership é algo também importante mas isso é outra história…

      Não tenhas também problemas em dizer que é difícil mas apenas conta se no final deste sempre a resposta certa e tiveste a atitude certa…assim ate acredito na dificuldades…. De resto estar de pé 12/horas, atender pessoas menos educadas e uma serie de outras adversidades torna-se fácil se a nossa resposta não for a melhor.

      Tudo de bom e vamo nos por na pele um dos outros ….prestador de serviço e cliente talvez ajude…

    22. Absolutamente de acordo. Já lá fui e não volto. Pelo menos enquanto o serviço não melhorar. Esperei HORAS. Querem ser “muita” modernos e “coiso” e depois o serviço é uma valente MER….exatamente o que me aconteceu. E é pena porque o espaço tem tudo para ser bom

    23. Não conheço ninguém melhor para julgar um serviço serviço prestado do que o cliente que prestou o serviço!!!! Você conhece??? Se eu cozinhar um menu o sucesso vai ser ditado pela sua aceitação por parte dos meus clientes e não pela minha opinião acerca do mesmo…..

    24. Confesso que já jantei neste restaurante por mero acaso e constatei que era mais um da moda, muita confusão e o tempo para atendimento eterno. Há uma coisa que os restaurantes de chame devem ser charmosos e não chatos, do género ter o funcionário sempre a fazer perguntas do género se quer isto, deseja aquilo, etc. Os melhores restaurantes que já estive a interacção com o funcionário foi sempre objectiva e clara, isto demonstra o grau de profissionalismo deste.

    25. Boas,
      O problema deste, e de muitos restaurantes em zonas chamadas turísticas, é alguma aversão ao cliente tuga. Começaram logo por 3 avisos do cumprimento da hora de marcação, admite-se mas exagerado. Pagando este valor/pax consegue-se por metade e melhor um pouco afastado desta “zona turística”. Tiveram azar, mais o “casal mistério” pelo mau serviço recebido, o restaurante que vai continuar a preferir turistas que nacionais.

    26. O cliente nada tem haver com os problemas internos do restaurante, se o empregado trabalha muitas ou poucas horas. Se o cliente está a pagar e bem, deve ser bem servido, ponto! Trabalhei com empregada de mesa vários anos, e o seu comentário não tem faz qualquer sentido. Concordo plenamente com a opinião do autor do blogue.

    27. Devo dizer que gostei da review. Não vou lá por os pés só pelas fotos. Chamar rústico a um restaurante que parece uma tasca, com bancos diferentes e aspecto de tasca…
      Fico chocado com o rapazito que trabalha em hotelaria agora e diz que 2€ de gorjeta é pouco. Não conheço profissão sem ser restaurantes e taxistas, em que esperam gorjeta. Pessoalmente não dou gorjeta a ninguém, não por ser forreta, mas porque os ordenados médios, hoje em dia, andam todos pelos 505€ e os 700€, até sendo licenciado e com mestrado.
      Trabalhei em call center enquanto estudava e apesar do cansaço de trabalhar e estudar, nunca pude mandar um cliente mal educado ir dar uma volta ao bilhar grande e nunca me deram gorjeta pelo alto nível de stress ou pelo bom atendimento. As pessoas são pagas para fazer o seu trabalho, com brio e todo o profissionalismo. A gorjeta nasceu nos EUA onde não existia ordenado mínimo e era compensado com as gorjetas.

      Pessoalmente não aceito esperar 1h30, num restaurante, pelo meu comer. Tal como reclamo no próprio momento se não estiver a ser bem atendido. Só pelo tempo de espera e pelo ar de tasca, que as fotos emitem, não porei lá os pés.

    28. A competência ou conhecimento devem ser vistos na qualidade em que estão: no caso é o de cliente. Portanto têm – quer competência, quer conhecimento.
      Quanto ao julgar o serviço prestado têm a maior legitimidade do Mundo: são clientes, pagam o serviço. Estão reunidas as condições para lhes ser legitimo que o avaliem.
      Quanto a quem é estupido e imbecil: bom, melhor é não nos pronunciarmos!
      De qualquer das maneiras o cavalheiro Carlos Coelho é, além das qualidades do parágrafo anterior, um típico português: não gosta de ser avaliado. E está tudo dito!

    29. Primeiro fazer um elogio ao vosso blog sou um leitor assíduo do mesmo e gosto muito.
      Mas o meu comentário prende-se com algo escrito nesta crítica que me enerva muito.
      As pessoas quando fazem uma reserva devem de considerar que as horas marcadas para a reserva são para cumprir escrupulosamente, ou será que essas mesmas pessoas quando marcam uma reunião de negócios chegam atrasadas mais do que 15 minutos? A partir de um momento em que alguém me faz algo assim já sei qual o tipo de pessoas com as quais estou a lidar….. pessoas que não tem respeito pelo tempo e o trabalho dos outros.
      Pode parecer absurda esta comparação entre reunião de negócios e reservas de restaurantes mas não é, em ambas existe uma componente de negócio, negócio esse que é extremamente afectado por este tipo de problemas, em que aparecem mais de uma hora depois da reserva, e não estes atrasos não são raras são muito frequentes …. e mandar alguém à frente para guardar a mesa enquanto se espera pelos outros compinchas do grupo é outra forma de tentar dar a volta a este grave problema, mas que em nada resolve o problema pois os donos de restaurantes ficam na mesma sem a possibilidade de receber outras pessoas. Alguém aqui já fez as contas a que valores estamos a falar? Vamos então a uma conta rápida, irei considerar preços de um restaurante de bairro, digamos 10 euros por pessoa e podemos considerar mesas de 8 pessoas. Outro ponto este caso é mais sentindo nos dias de maiores movimentos onde um atraso numa mesa provoca desde logo não ser possível servir mais por exemplo uma mesa de 8 pessoas, consideremos então os jantares de quinta, sexta-feira e sábado que são os mais movimentados, considerando atraso de uma hora da reserva de 8 pessoas não é possível atender outra mesa de 8 pessoas isto provoca logo uma perda de negocio por semana de 3×80=240 euros semanais, considerando mensais temos 4×240=960 euros, em valores anuais dará a bela quantia de 12×960=11.520,00 euros. Conseguem perceber estes valores? Ou de facto senhores que chegam atrasados a reservas de restaurantes isto é tipo não quero nem saber problema dos restaurantes…. se assim for quero deixar claro que então espero mesmo que na vossa actividade profissional onde ganham o dinheiro para sustentar a vossa família possam então também perder este mesmo dinheiro anual, visto que aparentemente não precisam ou nem querem saber. Estes valores como é obvio não são os rendimentos líquidos pois destes valores falta apurar os impostos, despesas com pessoal, com a comida e outros gastos tais como luz, água, gás , etc. Mesmo estes valores para o restaurante de bairro dos meus pais com 34 lugares sentados estão feitos por baixo, pois existem muitas reservas de mesas de 10, ou mesmo 15 ou 20 pessoas e nessas mesas acontece na mesma atrasos de uma hora. O valor mais correcto são perdas anuais de volume de negócios de 20.000 euros é muito dinheiro para um negocio de família que tem que sustentar 4 pessoas os meus pais, cozinheira e empregado de mesa, o sócio dos meus pais trabalha no balcão, e por fim uma tia minha ajudante de cozinheiro. Resumindo no restaurante dos meus pais existem 3 famílias que tiram rendimentos para sustentar os seus membros. Depois venham se queixar que os restaurantes fogem ao IVA que eu faço a mesma coisa que as pessoas que chegam sistematicamente atrasadas às reservas não quero nem saber. Estão a perceber o problema disto tudo ou será que assobiam para o lado como não fosse nada com vocês? Entre estas perdas devido aos atrasos constantes dos clientes até aos valores asfixiantes dos impostos dos preços da electricidade e outras contas é quase impossível manter um negócio como da restauração falo desta actividade somente pois conheço bem.
      O restaurante ter feito o aviso 3 vezes de ter somente uma tolerância de 15 minutos é para a pessoa ficar bem ciente que não podem atrasar sobre pena de ver sua mesa ser entregue a outra pessoa. Pois o que não falta são pessoas mal educadas que ainda ficam chateadas quando tal acontece. É para proteger o restaurante e não dizerem depois que não sabiam. Experimentem fazer isso com uma reunião de negócios , vosso patrão se sabe que não houve reunião por vossa culpa o que vós fazia? Estavam despedidos não aceito faltas de respeito.

    30. Este é mais um daqueles artigos escritos de quem nada mais faz sem ser andar atrás de uma oportunidade de vida. Criticam ou ditam tendências com lhe dão na cabeça.
      Além disso falta dizerem como fizeram os pedidos aos empregados… Certamente uns a conversar outros a olhar e e escrever mensagens no telemóvel e depois o empregado é que teve a culpa de tudo.
      Devo dizer que só li a primeira metade do lamentável artigo de opinião.
      Não tive paciência para ler o resto da porcaria de gente que nao sabe que fazer nem tem que fazer vida.

    31. Ainda não fui ao Insólito mas fiquei curioso. Pela estilo da crítica, imagino uns clientes de fugir. Até se queixam do espaço das mesas ser generoso. O que seria se as mesas fossem pequenas… Ele há gente que gosta de dizer mal. Como diria a minha filha, devem-se achar!

    32. Amei o Post!!!
      Ainda não tive oportunidade de conhecer este restaurante mas neste momento, confesso que fiquei sem curiosidade.
      A experiência do “Casal Mistério” fez-me lembrar a minha, no “ilustre” restaurante “FORNOS do PADEIRO”, em Oeiras.
      Era almoço de Páscoa (2015), também 8 pessoas (das quais 1a bebé de 6 meses e uma menina de 6 anos).
      Marcação prévia atempada, escolha do último turno do serviço (14:00h) para evitar a confusão e comparência com os 15 minutos prévios à marcação, conforme repetidamente “sugeridos” aquando da dita. Fomos a última mesa a sentar naquele dia.
      Em resumo: 9 empregados para cerca de 15 mesas; às 15:54h (quase 2h depois de entrar) saímos (adultos, velhinhos e crianças) sem sequer nos terem trazido a garrafa de água à mesa.
      Pedi uma sopa para a bebé 5 minutos depois de me ter sentado. Quando saí nem sequer estava entregue pela cozinha ao balcão, para ser servida. ESTAMOS A FALAR DE UMA SOPA PARA UM BEBÉ!!!! ficou sem almoço, coitadinha!!! Nada de entradas, nada de águas quanto mais vinho….pedimos a sopa e a carta de vinhos a 6 empregados diferentes…um deles até nos perguntou se queríamos MESMO vinho (!!!) SIM!!!! queríamos Muito!!! mas…ninguém trouxe sequer a carta. Nem esse senhor. afastou-se como quem vai buscar e depois só o vi a serpentear entre mesas sem nada na mão…
      Enfim, saímos tristíssimos, porque a expectativa era grande e o local muito giro. Percebemos que houve mais mesas com o mesmo problema mas que não tiveram a nossa coragem de quase 2h depois de sentar, sem beber nem comer, se levantarem e fugirem dali.
      Claro, pedimos o livro de reclamações, que levou quase 15 min a chegar. Tivemos que o pedir 3 vezes, uma delas, ameaçando a gerência….Lá apareceu o famigerado objeto, lá se escreveu a história toda e lá voltámos para casa cheios de fome naquele que deveria ter sido o almoço de Páscoa memorável, em família.
      Cá fora, quando saímos, à porta, estavam dois empregados a fumar calmamente, como se lá dentro estivesse tudo a correr lindamente. De notar que ambos já tinham passado pela nossa mesa, recebido os pedidos de sopa para a bebé, água e carta de vinhos (efetivamente não conseguimos pedir mais nada!!!) e não voltaram. Os 9 empregados, pareciam baratas tontas na sala, a correr de um lado para o outro, sem nada nas mãos e o balcão com pratos que saíam da cozinha, para outras mesas, sem ninguém para os levantar e levar até aos clientes. Uma desgraça!!!
      O que vale é que cá em casa, se arranja sempre qualquer coisinha boa para “morder”…
      Fujam do “FORNOS DO PADEIRO” – Pior serviço de Sempre!!!!!

    33. Fui lá uma vez, uma apresentação de empresa de fim de tarde. A coisa não correu bem, a questão do som e dos técnicos de serviço não correu nada bem, espaço exiguo lá fora para 30 pessoas e com empregados a furar pelo pessoal, … enfim , inadequado para o fim em vista. Dei uma vista de olhos ás cartas e olhei para o ambiente, questionei os empregados isto e aquilo e logo o que me ficou foi de falta de profissionalismo no atendimento, alguma boa vontade e educação, é certo, mas insuficiente. Já na cozinha o que provei era básico mas bom mas achei que o ambiente pobrezinho estilo deco de pobre, tipico ”trendi” a armar aos cucos não seria suficiente… E os valores não são baixos. Enfim, hesitando um dia lá irei e depois logo direi.

    34. Recomendo que façam uma visita ao Babete, que fica no cimo das Calçada do Duque, junto ao largo da Misericórdia e já ouvi dizer que o empregado de mesa que faz o turno de domingo a noite é meio chatinho com a graxa, mas que a comida é boa, mas cara e este mesmo português odeia clientes portuguesas porque dão pouca gratificação, enfim o boca a boca das redes sociais, mas passei lá ontem e quando vi o preço das ementas dei meia volta….

    35. Casal Mistério, acabaram de arrasar um estabelecimento que de certeza custou uns milhares de euros e que dá emprego a muita gente. Tudo (e não é pouco) por causa de um ou dois tipos que apresentaram um serviço deficiente e que não mereciam lá estar muito embora tenham sido escolhidos pela administração que deve estar muito arrependida. Se bem percebi tudo o resto estava no mínimo muito bom porque segundo ELE e passo a citar “um delicioso gnocchi de batata doce roxa” e “O polvo estava óptimo, muitíssimo tenrinho e bem temperado” alem da mousse que também parecia estar deliciosa. O ambiente e as vistas assim como a decoração, tudo parecia perfeito. A minha sugestão no futuro, antes de deitarem por terra o sonho de um qualquer empresário e de acabarem com o sustento de muitas famílias vai no sentido de darem uma segunda oportunidade ao estabelecimento em causa com uma nova visita mistério e aí sim se o mau serviço (neste caso) se mantivesse, aí sim poderiam criticar a vosso belo prazer.

    36. Menina só lhe poderei dizer que não faz mais que o seu trabalho e se fez formação nessa área é nisso que tem que trabalhar e fazê lo bem se não há mais quem faça
      Eu cumpro o meu dever e não ganho gorjetas.
      Você foi contratada para ter um determinado vencimento ao final do mês e não para ganhar 2 euros ou 1 ou ver quem dá mais.

    37. Respeito a opinião de todos, mas pagar num restaurante 30, 40 euros ou mais por pessoa, não admito falhas porque se um dos funcionários recorrer a um serviço meu e eu falhar ele vai reclamar.

    38. Antes das armaduras da internet quando algo corria mal num restaurante, chamava-se o responsável pelo local ou utilizava-se o livro para reclamar. Pergunto se o fez?
      Hoje em dia infelizmente é fácil ir para a internet e dizer mal de tudo sem pudor. Correu mal? reclame no local, não volte, mas não se esconda cobardemente atrás de um computador.

    39. Pura imbelicilidade de comentador ignorante que não percebe que é ao cliente que compete avaliar o prestador de um serviço.
      Comentário estúpido.

    40. Ser empregado de mesa é uma profissão como outra qualquer, digna de respeito se formos responsáveis e mostrarmos gostar do que fazemos.
      A menina Inês quando se dirige a um supermercado ou aos CTT deixa gorjeta à menina da caixa? Se calhar não deixa.
      Portanto não deveria desfazer nos “meros” 2 € que lhe deixam, a si, como gorjeta.
      Eu tenho emprego e não costumo ganhar gorjetas mas quando vou a um restaurante deixo sempre os “meros” 2 ou 3 € que a menina desdenha e se calhar o seu ordenado é maior do que aqueles que nem direito a gorjeta têm.
      Sejamos humildes!

    41. Esta tudo dito,quando diz que tem 17 anos e foi trabalhar para um restaurante moderadamente “chique”:Com essa idade a experiencia é quase nenhuns,deve ser mão de obra barata,que os patrões tanto gostam,restaurante chique com empregados sem experiencia….Depois a gorjeta não é obrigatoria,onde já se viu um empregado de mesa reclamar porque levou 2 € de gorjeta,o empregado de mesa tem um ordenado,a gorjeta é dada quando o cliente aprecia o trabalho do empregado ou a comida…

    42. Bom dia,

      No verão também fui ao The Insólito, e fiquei bastante arrependida, desde o elevador que estava ocupado com entregas, ao atendimento (péssimo…. péssimo) à refeição propriamente dita, que não mereceu o valor pedido. É definitivamente um restaurante a não repetir.
      Por isso e com conhecimento de causa, subscrevo a crítica do Casal Mistério.

    43. “mera gorjeta de 2€”???
      Mas o seu patrão não cobra no preço da refeição o suficiente para pagar os ordenados?
      Eu acho bem que algumas pessoas queiram valorizar a excelência do serviço dando um extra ao empregado, mas fica ao critério de cada um, há empregados que pensam que é obrigatório… O meu patrão paga-me para fazer o trabalho bem feito e ninguém ma dá nada por isso, posso é ter consequência negativas se não o fizer.
      Por outro lado, em relação ao trato dos clientes com os empregados, detesto ver clientes com a mania que são superiores e ser rudes com os empregados, eu gosto sempre de ser compreensivo e simpático, mas infelizmente nem sempre é reciproco, e o que vejo a maior parte das vezes é que os clientes são melhor tratados quanto mais arrogantes são com os empregados…

    44. É verdade, só tenho 17 anos e ando a trabalhar há 2/3 anos para poder pagar, para o ano, a minha faculdade de direito. Só gostaria de sugerir que voltassem a ler o meu comentário, principalmente a parte onde refiro que de maneira nenhuma quis ser rude ou ofender alguém e a parte onde refiro que de facto o restaurante tem problemas a resolver. Eu só tenho 17 anos, tenho muito para viver e aprender e nunca ei de ser perfeita e nunca me faltou humildade para admitir que estou errada. De facto, errei no momento onde reclamei das gorjetas, eu não quis desvalorizar o pouco ou muito que os clientes dão de gorjeta porque é esse pouco ou muito que vai pagar os meus estudos mas a verdade é que eu não tive qualquer formação na área da hotelaria e tive de aturar tudo o que descrevi no meu comentário principal. Não faltei ao respeito a ninguém e apreciava que tivessem isso em consideração quando estão a responder a alguém, mesmo que a pessoa tenha só 17 anos. Boas festas a todos.
      P.S: Sim, eu deixo gorjetas em cafés, restaurantes, mercearias e caixas de supermercado e quando não tenho gorjeta para dar ofereço a minha boa educação e sorriso, mesmo quando as coisas não correm como eu esperava 😉

    45. Muito obrigada pelo seu comentário Pedro, principalmente pela educação e respeito que muitos parecem desconhecer. Admito que em algumas partes do meu discurso possa ter sido injusta, estava apenas a tentar explicitar o que é estar do outro lado que os clientes criticam. Não digo que não possam criticar, eu também sei criticar mas tento sempre pôr-me no outro lado da pessoa, as pessoas não têm sempre bons dias e têm os seus próprios problemas e esse tipo de compreensão é uma coisa que eu tento espalhar ao máximo porque acho que é um aspeto que neste momento falta no mundo: compreensão e tolerância. Boas festas.

    46. “Casal Mistério, acabaram de arrasar um estabelecimento que de certeza custou uns milhares de euros e que dá emprego a muita gente”

      Assim sendo encerra-se o Zomato, porque pode arrasar estabelecimentos que custaram milhares e dão emprego?

      Convém começarem a perceber o significado de critica! Quanto ao resto, depois de dar uma vista pelo Zomato e até por outros comentários neste artigo, parece-me que os donos/funcionários do estabelecimento consegue arrasar o “sitio” sem ajudas externas.

    47. “the insólito, o restaurante da moda onde quase tudo correu mal”. O que se encontra entre aspas é um copy/paste de como começa o artigo. A seguir, é um copy/paste de como termina o artigo :”O bom
      A mousse de chocolate e os cocktails, especialmente o gimlet
      O óptimo
      A vista deslumbrante, a decoração original e o ambiente divertido
      O péssimo
      O serviço”. Como tive a felicidade de ter tido, desde a instrução primária até à conclusão do curso de Direito, pessoas que me ensinaram a interpretar o que leio e a tirar, daí, as respectivas conclusões, pergunto: o que tem a ver a conclusão, expressa no final do artigo, com o título inicial? Começa-se por afirmar “onde quase tudo correu mal” para terminar, afirmando inequivocamente, que houve o “bom” (várias coisas…), o “óptimo” (várias coisas…) e o “péssimo” (apenas uma…o serviço). Conclusão lógica, racional e irrebatível é a de que quase tudo foi “bom” ou “óptimo” e apenas o serviço foi “péssimo”. E, agora, pergunto-me: terá a avaliação sido imparcial? Quem me pode garantir que o é, quando o autor escreve (passo a citar) “Como pode imaginar, depois de todos os avisos, cheguei ao Insólito para um supostamente descontraído jantar de amigos com os índices de stress ao nível dos do Menino Tonecas cada vez que se atrasava a entregar o trabalho de casa.”? Depois da má experiência que tanto stress lhe provocou, terá resolvido manter a reserva para uma vingançazinha a frio? É que, lendo o que se escreve ao longo da crónica, só o serviço esteve permanentemente em causa, dando de barato que a decoração é um factor subjectivo e sobre os bancos e cadeiras posso relembrar que a Tia Alice, em Fátima, era considerado um dos melhores restaurantes do país nos anos 90 e não tinha duas cadeiras iguais…quando à comida que o restaurante serviu, só li apreciações positivas. E, no que se refere ao serviço, tendo começado assim tão mal desde o início, teria sido prudente mostrar aos funcionários como se comporta um conhecedor de restaurantes. Só como exemplo, o cocktail “Smoke me” deveria ter sido recusado porque não correspondia ao que era expectável. Ou, por exemplo, e já que escrevem um blog que até ganhou um prémio, porque não falar directamente com o chefe de sala, fazer-lhe ver que as coisas não estão a correr bem e que, a continuarem assim, teria de ser responsabilizado com o uso do livro de reclamações ou (penso que é lícito) confidenciar-lhe que “tem um blog muito visitado e com prémios e que a qualidade do serviço se reflectiria na crítica do blog”. Digo que é lícito porque a actividade não será lucrativa, ou sejaa, não pagam para escrever críticas “orientadas”. E repito que me parece lícito, em segunda análise, porque penso que é mais correcto dar a cara no momento em que as coisas acontecem do que, em frente ao portátil, escrever as mesmas coisas…só que requentadas. O serviço é parte importante num restaurante e foi considerado péssimo. A comida é igualmente importante num restaurante (talvez mais que o serviço, mas é uma opinião subjectiva) e estava boa ou óptima. Portanto, não há que arrasar o restaurante e induzir outros a fazê-lo. Há sim que fazer respeitar os direitos dos clientes e, de uma forma educada e correcta, fazer sentir que devem ser respeitados. Por isso, é que entendo que estas coisas devem ser tratadas pessoalmente, olhos nos olhos…isto porque a comida estava boa ou óptima. Mas, trata-se apenas da minha opinião.

    48. O que me parece é que muitos dos comentários sobre comida e restaurantes, andam a reboque do patrão, ou seja, gosto muito, ou, por razões que a razão desconhece (ou conhece) é um alvo a abater e, por isso, é péssimo.
      Quem é o primeiro a pagar o péssimo, o empregado.
      Estas coisas do cliente tem sempre razão, em especial na internet, é uma pura falácia.
      Primeiro o cliente que comer goumert e pagar ao preço da tasca e o que efectivamente estão dispostos a pagar gourmet, muitas vezes comem mal, mas como é bonito e moda, estão dispostos a pagar pelo conceito, pelo parecer bem, pela crítica xpto e porque sim.

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    50. Aqui na Suiça ,espera se normalmente o máximo para o primeiro prato como entrada,neste caso salada, que jä está preparada como ” mise en place” e ser mais rápida.Enquanto nesse tempo trazem as bebidas ,apresentam e servem o vinho.
      O serviço aqui mesmo em restaurantes simples ,é profissional .Claro ,tmb se encontram isoladamente alguns antipáticos .Mas os chefes e patröes ,muitos deles säo os chefes de cozinha em restaurantes simples,fazem questäo de serem exigentes com o pessoal e agradarem o cliente ,desde a comida,apresentaçäo ,limpeza , atendimento e näo fazer esperar.

    51. Trabalhei durante anos em contrato de serviço de mesas na Suiça .Trabalha se em 2 turnos..Os da manhã 7 /8h até às 16/ 17h ,com 1/2 para almoço.Depois os outros até às 12/ 1h.Com hora de jantar das 17 às 17:30.
      Ou os turnos com 3 h de pausa pla tarde,quando hà mudança de turno de semana.Depois hà os ajudantes à hora sem contratos fixos que só trabalham das 1:30/ 14:30 e das 18/ 21h .,conforme as reservas que hajam e até quando fiquem os clientes .Hà aqueles que trabalham só em congressos ,festas ,casamentos ,eventos que pode ser até 12 / 13 por dia ,mas por lei cada 4 horas terem 15 m de pausa e 1/ 2 h (meia hora)para comer e näo trabalharem mais de 5 dias seguidos nestas condiçöes.Hà variaçöes ,mas dentro da lei.

    52. Säo os patröes que têm de olhar pla saúde ,segurança e horas do trabalhador para poder estar à altura da qualidade de trabalho e atendimento ao cliente,como ter organizaçäo e os aparelhos e material em condiçöes para que o trabalho seja executado sem falhas ou improvisação,salvo um azar que aconteça esporadicamente e näo por norma.Isto tmb compreende um cliente quando é devidamente esclarecido,ou näo?
      A ganância de fazer dinheiro à custa dos trabalhadores e da sua saúde, é contraprodutivo prq tmb se refelete no negócio .Näo compensa nem para o paträo,trabalhadores e clientes.Mais tarde ou cedo falha na qualidade.
      Por isso existem tmb as leis ,quando näo hà consciência de ambas as partes Prq para se exigir qualidade em tudo têm que haver condiçöes e todos ficam satisfeitos.
      Assim é que é.

    53. O trabalho,boa disposićäo ,simpatia é do trabalhador .Quanto ao material ,como falta de cadeiras adequadas ,material que deixa de funcionar ,falta de certos alimentos ou bebidas,ar condicionado ,etc ,é ao paträo ou às vezes ao chefe de serviço que näo comunicou ao paträo ,conforme as situaçöes ,que se tem de chamar à atençäo.Como digo,o empregado näo estä para improvisar deficiências .Jä tem stress que chegue e näo é da competência do trabalho dele.Só em casos insólitos.Isso é responsabilidade do paträo.Acho que em Portugal é o mesmo.

    54. Bem sou empregada de mesa á 4 anos trabalhei no centro do porto como deve imaginar trabalhasse imenso, já fiz muitas horas de trabalho mas nunca me esqueci de perguntar aos clientes se iamos desejar couvert por amor de deus, é bastante importante visto que é o que o cliente vai comer enquanto espera por outros pratos, se fosse eu também não iria gostar porque sei bem o quanto me esforço para que o meu trabalho seja bom e os meus clientes gostem .
      Vida de empregado de mesa não é fácil se realmente as pessoas estão cansadas mudem se, devido a ter mudado de cidade agora trabalho no continente e adoro faço 8h tenho 2 folgas e recebo o mesmo que recebo em restaurantes por isso em vez de se queixarem mudem a área ou o sítio.

    55. Bom, parece que já não se pode ter opinião. Quer dizer os clientes não percebem nada. Quem percebe é o restaurante. Muito gostava de saber quanto dariam agora para os ter e se avisariam tantas vezes a propósito dos15 minutos. Mania portuguesa de que só interessa o estrangeiro. Agora agradeceriam tudo o que é português.

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