um restaurante a não ir

    Como já puderam perceber, se há coisa que eu odeio fazer é dizer mal, criticar ou sequer fazer uma graçola com algum restaurante. Mas alguém que acorda um dia e resolve chamar Opíparo ao seu restaurante, é alguém que quer muito ser achincalhado na rua, não é? Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, opíparo é “o que tem magnificência, esplendor, opulência; sumptuoso; o que é feito ou apresentado de forma abundante; rico, esplêndido, próspero”. Não havia assim nenhum adjectivo ligeiramente mais modesto para rotular o restaurante, não? Tinha mesmo de ser logo a palavra mais nova-rica e pretensiosa do dicionário, não é? E depois uma palavra que rima com pífaro, o que também é fascinante.

    Mas, ok. Tudo isso eu consegui ultrapassar, depois de ter visto pela primeira vez, há uns meses, aquele magnífico nome no paredão do Estoril. Ontem, no meio de um calor insuportável e de uma sede de quem está há cinco dias a caminhar no deserto, resolvi parar. Eu sei que todos os Deuses me alertavam para a desgraça: o nome irritante, a decoração arrivista, o facto de ser fim-de-semana no paredão do Estoril e de eu estar no meio de milhares de pessoas… Mas não resisti. Afinal, só queria beber uma Coca-cola na esplanada com vista para o mar. E nem precisava de mesa nem nada. Era só uma cadeira, pagava logo quando pedisse e ia-me embora sem chatear ninguém. Às 17h, quando já não há clientes a almoçar, não ia ser difícil, pois não? Ia, ia. No Opíparo, ia. E foi.

    – Não temos mesa. Nem vamos ter tão cedo.

    – Eu sei, eu sei. Mas eu só quero beber uma Coca-cola. Pago já e puxo uma cadeira para me sentar. Há imenso espaço vazio, não deve haver problema, não…

    – O patrão não costuma gostar disso.

    – Mas não se importa de lhe perguntar? Eu pago já…

    [Aparece um homem com um ar ainda mais antipático do que o anterior]

    – Lá fora não há cadeiras. Se você levar uma cadeira cá de dentro…

    [Mas porque é que continua a haver empregados que insistem em tratar os clientes por você?]

    – Ok, não tem problema. São duas Coca-colas com gelo e limão, então. Eu levo esta cadeira aqui.

    [Cinco minutos depois, aparece o mesmo homem do ar mais antipático do que o anterior]

    – Você assim não vai ser atendido!

    [Você-2; Eu-0]

    – Desculpe?

    – Sem mesa, não pode ser servido. Não temos onde registar o seu pedido.

    – Ai não posso ser servido…

    […e quando tudo se preparava para uma enorme discussão aos gritos…]

    – …então muito obrigado, boa tarde.

     

    E saí. Alguma coisa me diz que não é para voltar.

    Afinal, o nome até tem uma justificação: é a cara do restaurante, desde as ordens do patrão até à antipatia dos empregados. Só a vista é que é uma pena: é mesmo deslumbrante.

    Uma boa opiparada para si, onde quer que esteja,

    Ele

    65 comentários em “um restaurante a não ir

    1. Quando alguém de uma loja, de um restaurante, seja lá o que for, me trata por “você”, arranjo maneira de argumentar de modo a que possa aplicar a palavra “senhor(a).
      Esse senhor tem clientes porque está junto à beira-mar caso contrário, “baixava a bola” ia vendia as coca-colas.

    2. Uma vez fui lá para tomar o pequeno almoço pouco depois das 9h (abrem às 9h), mas ainda estavam a montar as mesas e não pareciam minimamente interessados em nos atender – quando perguntei se nos podiam atender disseram “mais daqui a bocadinho”. Oi??! Ainda fui ingénua e voltei a perguntar “mas não abrem às 9h?” Resposta brilhante: “9h-9h e meia”. Para não chorar comecei a rir e dei meia volta! A localização é espectacular, mas o restaurante devia mudar de nome – em vez de Opíparo passava a ser Otário! Fui à esplanada ao lado que me serviu um sumo de laranja impecável!!!

    3. Já percebi que a maioria das pessoas que aqui comenta é que são “opíparos”, ou devo antes chamar “pseudo-vips”? Desde a quererem ser tratados por senhores, e a beber uma coca-cola num restaurante se calhar com as mesas já reservadas.
      Se queria beber uma coca-cola fresquinha e com pressa ia a um bar como as pessoas normais, que é para isso que os bares servem.
      Agora pergunto se por acaso eu quiser ir jantar ou almoçar ao referido restaurante, acha que faço mal? É que que não costumo ir apenas beber coca-colas e cervejas a restaurantes, para isso vou antes aos locais mais indicados! Quem não vos conhece que vos compre….

    4. Queria responder ao Tanso que escreveu acima, percebo o que diz, uma vez que há locais próprios para consumo dessas bebidas que não são concerteza restaurantes. As pessoas tem de perceber que quem manda é o provedor do serviço e não o cliente, uma vez que quem paga as contas são os donos do restaurante. Estas coisas de ser educado e tratar por senhor enquanto bebo uma coca cola num restaurante vista mar( veja se bem o abuso) já passou de moda. Mais vale recuarem a 1820 e pedirem isso. Onde é que isto já se viu tamanha ousadia. E ainda pede gelo e limão? Daqui a bocado quer uma palhinha e um copo lavado não?

      Há pessoas chiques, todas as outras são Tonhas

    5. Morei em Portugal durante alguns anos,e logo que cheguei,estranhei me chamarem por você, sem ao menos ter intimidade.Conversando com os portugueses, eles me disseram que era uma forma cordial (como estivessem,tratando de sr e sra),quanto a maneira nada amistosa e sem meias palavras,tb estranhei muito…aprendi que é a maneira deles,e aprendi tb que respondendo da mesma forma,eles mudam imediatamente…se tornam cordiais ou ficam receosos.Experimente…

    6. Exmo Senhor Martim Cardodo, compreendo o seu trauma mas traumas todos nós temos. O evento de nascer, por si só, pode ser um trauma. Eu compreendo perfeitamente o que quer dizer com tudo o que disse. A palavra Você pode ser utilizada com várias conotações, positivas ou negativas. O cerne desta questão não é a palavra. É a forma como esta é dita.

    7. Claro que a forma como o tratou – ao que conta – foi pouco educada e simpática. Mas também me parece abusivo ir a um RESTAURANTE pedir para beber um coca-cola. Quanto ao uso de “você” não percebo o celeuma

    8. A mim aconteceu o mesmo no Beef & Burguer no Bairro Alto, durante a rota das tapas… Depois de algum tempo a comer pequenas tapas e a andar muito resolvemos parar aí para comer… Tanto o empregado como o dono fizeram logo à partida cara de chateados por terem 5 pessoas para jantar às 22h. primeiro desconfiaram que queríamos comer a tapa sentados. Explicamos que não, que queríamos mesmo jantar… Quase 40 minutos depois, já com mesas vagas, levamos com um belo “Se querem mesa tem de esperar que a ponha, se não querem esperar podem sair…” e, claro, saímos antes que a fome nos levasse a uma atitude menos positiva.. Pena que tenha ficado tão atónita que nem no livro escrevi… Mas passei a palavra… ou se passei…

    9. E o restaurante enche! Aplica-se o “quanto mais me bates mais eu gosto de ti”! Acontece o mesmo nas discotecas – serviço de portaria execrável, serviço bar mediocre, ambiente auschwitziano… e já me aconteceu (no Barrio Latino) intimidarem-me de porrada por pedir… e rufem os tambores… fatura.

    10. Passei aqui rapidamente, porque hoje o dia não me correu muito bem e até costumo ficar bem disposta com estes posts e respectivos comentários.
      Para mim a questão da coca-cola é o de menos, mas tenho que meter a minha colherada no que toca à noção de educação dos nossos dias. Eu fui educada a tratar quem não conheço por senhor ou senhora, por exemplo: Não tenho possibilidade de ver as horas, então se passo por alguém que não conheço, pergunto – “O senhor pode dizer-me as horas?”.
      A expressão “você” implica já algum conhecimento entre as pessoas, mas esta simples fórmula e outras mais, infelizmente já não se aprendem, e muito menos agora quando muito boa gente anda a tentar erradicar a língua portuguesa do “planeta” e do nosso país em especial. Mas o que é isso de herança cultural? Dá dinheiro? Não!? Então não interessa, deita fora.
      Quando outros países, cada vez valorizam mais as suas raízes e a sua cultura, por cá, faz-se ao contrário, como dizia o outro “é só para contrariar”.
      A propósito do Opíparo, espero não ter muita sede um dia que passe por ali, senão até são capazes de me dizer que desça à praia pois lá encontro muita água!

    11. Há alturas em que temos razão, mas esta não é uma delas:
      Então entra num restaurante, RESTAURANTE, pede uma cola e what?!?

      Teve sorte… eu teria mandado-o a um sítio que eu cá sei, com uma pinta do camandro.
      E sim, gente que ocupa o tempo de um empregado de restaurante para pedir uma cola, é no mínimo você…
      Senhor é o outro, a quem sirvo o almoço.

    12. Toda a razão. Na terra dos meus pais diziam “você é estrebaria”.

      Odeio os voces deste país, fico logo com vontade de dizer, olha lá traz-me a coca-cola antes que parta isto tudo!

    13. Sigo o blog há relativamente pouco tempo e até agora a minha impressão tem sido bastante positiva. Eu no meu caso não me deslocaria a um restaurante para pedir apenas uma cola, procuraria sim o café mais perto para o fazer, a menos que não houvesse ali nenhum e eu estivesse com muita sede. No entanto, acho que quem tem um estabelecimento de restauração aberto está a prestar um serviço que é dar comida e bebida às pessoas e portanto, mesmo um breve instante com uma cola pode servir para aliciar (ou neste caso espantar) mais clientes e é talvez nestes pormenores que está o segredo de um negócio de sucesso ou não. Até porque pagando a bebida na hora em nada iria interferir com o registo de mesas, bastaria que tudo o que aquele cliente pedisse fosse cobrado no momento de servir.

    14. Estou estupefacta!!! Então o cliente que é bem atendido por pedir uma coca cola não tem vontade de voltar, para almoçar?! Sim, tem! Por essas e por outras é que muitos fecham as portas enquanto outros resistem e são tidos como referência. O tempo que é gasto para sermos mal encarados é o mesmo que gastamos para sermos educados e agradáveis. Fica a dica!

    15. O cliente tem vontade de lá voltar se for atendido simpaticamente, claro que sim. O Sr. do restaurante deveria ter sido mais delicado, ainda que fosse para dizer que não os poderia servir. Quanto a isso acho que ninguém discorda.
      No entanto, eu nunca teria a lata de ir a um restaurante pedir uma mesa para beber 1 coca-cola. Os clientes também deveriam ter um pouco mais de noção e fazer pedidos mais apropriados.

    16. “Com serviço de esplanada, funcionamos como apoio de praia servindo refeições ligeiras, petiscos, sandes, saladas diversas, pastelaria e cafetaria durante todo o dia.”
      Se não se pode entrar e pedir uma bebida…é melhor actualizarem o site!

    17. Ainda não consigo perceber o problema do “você” e do “senhor”…
      Como trato uma pessoa de 20 anos com ar de jovem que secalhar nem dava 20 anos, mas sim 16 e uma pessoa de 20 anos com aparência de 30 anos ? O “menino” ou o “senhor” ? Ou trato por “jovem” ?
      Penso que a educação não está no termos que usamos, mas sim na maneira como se fala e diz, e o discurso que têm para connosco. Não é por me tratarem por “você” que vou ficar ofendido, nem por me tratarem por “senhor” que irei ficar mais contente…o “tu” é que se pode considerar uma “invasão” da nossa confiança, os restantes termos são “burocracias” e manias !!
      Não sabemos com quem estamos a falar, nem que educação a outra pessoa teve e se teve o “privilégio” de a ter. Cada pessoa tem a sua experiência de vida.Quantas vezes já vos disseram “chefe, pode-me dizer as horas sff” …”obrigado amigo, boa tarde”, onde está o você e o senhor ? Foram mal educados em vos dizer isto ? Todos falamos de maneira diferente, temos “vícios” de frases e palavras que usamos de forma diferente, mas não é isso que faz o respeito…
      Sou da zona do Estoril e também não percebo o porquê de se ir ao restaurante pedir uma coca cola, quando ao lado do restaurante no paredão existe uma esplanada bastante simples para esse efeito, onde pedimos uns caracóis, uns tremoços e uma imperial, o que quer que seja, e se essa mesma esplanada estava fechada, existem milhentas nesse mesmo paredão para se tomar uma coca cola, agora se gostavamos de experimentar o restaurante por ter um aspecto mais”in” e mais “chique” do que a simples esplanada ao lado, devemos estar sujeitos a estas facetas, não tirando qualquer mérito, que seja restaurante ou não, o atendimento de um cliente que queira água ou fazer uma refeição, seja igual, porque se estamos à beira mar num paredão, temos que receber todos os clientes!
      Também já fui a este restaurante pedir uma simples imperial, e de uma simples imperial, pedi mais 3 até ver se vinha alguma em condições, até que desisti e fui me embora. Também já fui beber apenas um simples café, e correu tudo na normalidade, atendimento 5 estrelas. Dias não são dias e o autor deste tópico não teve a sua melhor experiência, mas tentou voltar e tirar a prova dos 9 ? Claro que o “nunca mais lá volto” é que acontece na generalidade e é isso que os restaurantes/estabelecimentos têm que ter noção, mais facilmente perdem clientes por opiniões negativas, do que o inverso.

    18. Tratar por Senhor ou Voçê é a mesma coisa. Preciosismos ridículos do Sul. Passemos isso de lado. Pedir uma coca cola? Anda tudo maluco? Qual o mal? Afinal não tem serviço de esplanada? É que se não o têm são uns valentes burros e deviam actualizar o site. Aqui trata-se de serem educados com o cliente, o que claramente não foram pela descrição do “Ele”. Aqui no Norte esse dono do “pífaro”, lavava uma pífarada que até andava de lado. Mais um restaurante chique para tesos se fazerem ver.

    19. Este “Tuga”faz mesmo juz ao nome… Shame on you pela fraca cabecinha….. “Você ” como empregado, nem de uma taberna. Vá lá limpar a estrebaria …..

    20. … que piada !!!
      Conheço o local perfeitamente … realmente tem lacunas COMO QUALQUER OUTRO do género.
      No entanto, devo referir que o frequento há vários anos numa base semanal e, na zona, é (somente !!!)o meu SPOT de eleição.
      Nada disto importa em relação ao tema inicial, mas devo dizer que acho uma desfaçatez alguém querer ir contra as “regras da casa” … se as regras são essas, e confirmo por experiência própria, só temos que as respeitar OU, em alternativa, procurar sítio que vá de encontro ao que desejamos.
      Eles têm um sistema Wi-Fi para registar os pedidos das mesas … facilmente se compreende que o que era pretendido (ser atendido sem ocupar mesa) colida literalmente com o sistema implementado.
      Na Tasca do Chico com vista para o Casal Ventoso, certamente já não haverá esse problema … é uma questão de escolha !!!
      Quanto ao “tratamento”, importa referir que, sendo os empregados na sua maioria brasileiros e o termo “você” ser largamente utilizado na sua linguagem, é facilmente compreensível e “desculpável”.
      Não é pelo facto de TAMBÉM me tratarem por “você” que alguma vez me senti mal-tratado … bem pelo contrário, acho-os na sua grande parte, muito simpáticos.
      Todo este ressabiamento parece-me típico de alguém que quer frequentar locais com f(x) e esquece-se de tirar as molas das calças … a Tasca do Chico espera por si !!! … deixe o Opíparo para quem gosta de ser “mal-tratado” !!!

    21. Não sei onde aprenderam que “você” é falta de educação. Só gente mesquinha e que não tem mais nada com que implicar acha que ser tratado por “você” é ofensa. Sempre aprendi desde pequeno que a quem não conhecemos ou não temos afinidade a maneira correcta de nos dirigirmos à pessoa é tratar por você. Achar que é falta de educação só pode ser de uma mentalidade retrógrada. Ponto nr 2, só têm que aceitar as regras da casa, já pensaram se todos os clientes quisessem pegar numa cadeira e levar para fora só para beber uma bebida como seria? Para permitirem a um tem que permitir a todos. Se calhar só pensam no vosso umbigo. Não conheço o restaurante em questão, mas sou empregado de mesa e o que mais me irrita são pessoas que pensam que porque vão consumir já podem mandar em em tudo e alterar as regras de uma casa. Gosta gosta, não gosta sai e vai para outra.

    22. qual o problema de pedir uma coca-cola numa restaurante?? O Píparo está mais para bar de praia que restaurante com as suas cadeiras de plástico etc… e quanto ao tratamento você tb acho incrível tanta intimidade da parte do pessoal, mas o tratamento abusivo acontece porque deixamos. Não sei se por falta de opção as pessoas são maltratadas e voltam. e se reclamamos somos nós os chatos!!

    23. Trabalhei em hotelaria,e em restaurantes,mas jamais voltaria a trabalhar em restaurantes.Ha falta de experiencia,so dao trabalho a pe rapado,sem educacao,nem minimo de respeito pelos clientes,no hotel ha educacao e quem nao tiver minimo de conhecimentos para lidar com qualquer classe,nao merece tal emprego,talvez nem para a agricultura sao
      bem vindos,pois a humildade e respeito,nao esta nas estrelas da restauracao,mas na maneira como se responde ao cliente,e claro o dono do restaurante,deve ter sido daqueles que nem aos animais teve respeito,quando trabalhou na criacao de porcos.Suberbos,sem educacao,donde veio o dinheiro para montar 1 restaurante,se nao ha minimo de servicos ao publico?Se eu estivesse a sentir me mal,e lhes pedisse 1 agua mineral qual era a resposta?Nem todos tem capacidade para trabalhar com o publico,por isso e que Portugal esta tao bem visto pelos turistas,roubam nos precos,e nao ha minimo de respeito por seja quem for.Tristeza,felizmente tive pais que me souberam educar,o dinheiro compra tudo,so nao compra saude e respeito pelo proximo,seja em que circunstancias for.Bem hajam os que sao ricos,”pobres”,que sao delicados e tem educacao sem terem ido a escola,esses sim sao os SENHORES DE PORTUGAL,que esta tao embaixo a todos niveis,talvez com os exemplos dos politicos,nao tenham tempo de saber distinguir a educacao,e valores morais na sociedade tao corrupta,e triste,mas e a realidade.A idade da pedra esta a voltar a nossa sociedade,que so ve valores monetarios,sem minimo de valores civicos.Pobres dos nossos netos,onde vivem hoje?Os meus aprendem valores humanos,e monetarios vem depois.Bullies sao cobardes sem direito ao respeito alheio.Acordem,ja e tempo de se cultivar a civilizacao.Bem hajam os respeitadores na sociedade tao danificada em que vivemos…….

    24. Ha rrstaurantes,que sao bons,simples,e que a gentileza do pessoal,da vontade de voltar diariamente,porque a 1 impressao que eu tenho do ambiente,nao e o luxo,e a limpeza,e a maneira como se e recebida”o”,e isso sim,acaba por ser o passaporte,para o futuro de tal lugar,pois parece ser mais importante para mim,a educacao,e ambiente calmo e boa cozinha,do que alguns restaurantes,que so merecem clientela como os donos e pessoal do restaurante acima mencionado.Se tivessem 1 minimo de conhecimentos de restauracao,nao teriamos lido tais comentarios tao pobres,e falta de personalidade para poderem ter 1 alvara.A ASAE,deveria obrigar a pagar 1 multa aos donos,ou aos membros que atendem os clientes,por falta de civismo e profissionalidade,pouco existente hoje em dia na restauracao.e ate noutros sectores de atendimento ao
      publico.Calhaus,sem maneiras,nem respeito por os outros,bem assim como multar falta de respeito por falta de clientes para com os profissionais,seja qual for a profissao,mas no final comeca por haver tantas
      “FALTAS”,nos servicos estatais,nada ja e de admirar.

    25. A sua experiência foi realmente MUITO má….
      Eu, por acaso não tenho nenhuma razão de queixa, tanto que já lá fui várias vezes e fui sempre bem atendida e comi bem. Nunca vou no Verão, pois deve estar apinhado mas durante o resto do ano, com dias lindissimos que temos durante o Inverno, é “opíparo”
      Ele há dias….
      Beatriz Empis

    26. Ssenhora Silvia tome um xanax, pois o partir isto tudo de certeza não será a educação mais apropriada a uma senhora que detesta o VOÇẼ certamente.

    27. venham lá aqui ao meu Algarve meus comentadores e logo vem como se trata uma pessoa.
      Senhor está no céu (não sou crente).. Por aqui é você.
      Mas há maneira de dizer o “você”.
      Não trato ninguém por senhor. Para mim senhor e você é exactamente o mesmo

    28. Boa tarde.

      Acho que muitos que aqui comentaram deveriam ser empregados de mesa um único dia para saberem com o que levamos.
      Vou dar um exemplo e depois podem ir tomar vossa coca-cola fresquinha em um restaurante…
      Montar a mesa:
      +individuais centrados com meio centimentro da beira da mesa
      +prato ao meio
      +guardanapos que preciso colocar com pinça pois nao se deve toca-los
      +talheres alinhados lado esquerdo
      +talheres alinhados lado direito ( nao mencionei o pulimento, nada mais obvio que seu ficar a colocar e tirar cou ter que poli-los novamente)
      +copo de vinho com o logo do patrocinador alinhado com o individual
      +copo de água.

      Uma coca cola por favor!

      +individuais centrados com meio centimentro da beira da mesa (FICA-SE)
      -prato ao meio (TIRA-SE)
      -guardanapos que preciso tirar com pinça pois nao se deve toca-los
      -talheres alinhados lado esquerdo (TIRA-SE)
      -talheres alinhados lado direito ( nao mencionei o pulimento, nada mais obvio que seu ficar a colocar e tirar vou ter que poli-los novamente)…(TIRA-SE)
      -copo de vinho com o logo do patrocinador alinhado com o individual (TIRA-SE)
      -copo de água. (TIRA-SE)

      Ainda me veem com regras de português de VOCÊ ou SENHOR(A).
      Foquem no atendimento, para que serem tão cheios de picuinhas? Fora ainda os que adoram títulos; ENG, ARQ, DR…

    29. O que me ri.
      Pagaram—lhe para escrever isto?
      Com clientes assim, o sítio é mal frequentado, com certeza. O Casal Ventoso já não existe e o sr. nem sabe. Hahahaha!!!

    30. Eu sigo este blog desde o início, adoro, e nunca fiz qualquer tipo de comentário.
      Sinceramente, acho que nos dão opiniões e sugestões honestas, só as seguimos se quisermos, e por tal me sinto grata. Com isto, quero frisar que, quem não concordar com o artigo, simplesmente não siga o conselho.

      Mas a questão do você… Façam um favor a vós próprios e a todos nós, e antes de comentar, vão pesquisar o uso do mesmo na gramática portuguesa. Basta isso, vir para aqui discutir é inútil.

      Não é preciosismo do Sul ou do norte, ou do oeste, não é ser picuinhas, é educação. Simples.

      Mostrem mais o vosso lado bom, e saibam aceitar humildemente que só sabemos que nada sabemos. Esse é o segredo para VIVER.

      Beijinhos aos Eles 💕

    31. Penso que foi um post infeliz, mas mais infeliz são os comentários de muitos leitores. Lisboa é certamente um lugar com portugueses únicos, e que devia-se dividir do resto do pais por forma a não contagiar todas as outras regiões com as seus habitantes com a mania da superioridade da capital. Não se deve generalizar, mas é a triste realidade que existe!

    32. Sr joaquim vai me entender rapidinho e nem percisa de se rir …..sabe sr joaquim o sr pode tirar uma pessoa di guetto mas o guetto numca sai de eles ou elas
      Ince guetto always guetto

    33. Permita-me, o senhor, a seguinte crítica:

      Ser mal atendido, mal esclarecido, mal tratado não tem perdão! Nada a dizer neste ponto! Quanto ao lugar na esplanada, no restaurante ou onde for o senhor deve entender que a casa tem a sua organização e a sua lotação. Não é só porque “só quer uma coca cola e paga já” que alguém vai mudar tudo por sua causa, lamento! Muita gente acha que entra num estabelecimento e é como quer que seja! Se estava cheio deveria ter voltado noutra altura, por muito que não quisesse porque, no meu estabelecimento, onde seria recebido e esclarecido com trato e um sorriso eu também gostava de receber 300 pessoas mas não tenho espaço nem condições para isso, só consigo receber e servir 200, e quero que sobre espaço na esplanada para os 200 estarem à vontade e os empregados poderem circular à vontade sem entornar as comidas e bebidas em cima dos clientes! É uma maneira legítima e inteligente que tenho de salvaguardar o bem estar dos servidos e dos meus profissionais que estão a servir… É que depois os bloggers, como o senhor, queixam-se que, depois de serem o cliente 201 num espaço projectado para 200, lhe entornaram um bloody mary na camisa Chanel de cor branca! É só essa a questão, estimado senhor! Respeite o espaço e organização de uma casa antes de criticar esse ponto, são pessoas assim que põem os autocarros a abarrotar, e etc… (NOTA: não sou proprietário da casa, nem nunca a visitei!) de resto terá, certamente, a sua razão! Melhor sorte na próxima 🙂

    34. Desatino ,quando o meu genro começa a chamar me à atençäo acerca de algo que tem para me dizer.
      Olhe! Voçe…..isto e aquilo.Mas voçe…..e tal …..E com uma firmeza e a voz ligeiramente elevada.Acho antipático e prepotente.
      Disseram me que é por ser do norte e patriota.Será mesmo ?.Acho que é do caracter.

    35. Pois eu acho que é uma enormíssima falta de educação,cortesia,e carácter. Pessoalmente já lhe teria chamado a atenção e não voltaria,de certeza,a dirigir-se a mim dessa forma. Como dizia a minha avó” … você é estrebaria…”

    36. Quando se fala em “você” não é pronome pessoal mas literalmente a palavra. Ex: Você vai beber o quê? – a forma correta é: o sr/a vai beber o quê? Não acredito que como profissional não o faça da forma correta.

    37. Eu sei que este post é de 2014 e portanto o meu comentário está fora de prazo…. No entanto aqui vai o dito: o Opíparo fica na praia da Poça, a praia da minha infância e adolescência. Só por isso eu já gostava… Mas, devo dizer que, independentemente da localização, a minha experiência não tem nada a ver com a vossa… Vou lá sempre que posso, sou atendida lindamente por empregados extremamente educados e simpáticos (que nunca me trataram por você…). Tenho muita pena que não tivesse gostado, talvez estivessem a ter um dia mau! Passados que são seis anos devia lá voltar, pode ser que possa modificar a sua opinião. Desculpe o desabafo, mas acho um bocadinho injusto julgar tão duramente por uma única experiência.
      Maria Duarte

    38. A palavra voçê em Portugal, têm um significado de respeito para com os outros,se muitos não percebem ou não sabem…paciência

    39. A palavra “você” é das mais bonitas na língua portuguesa e não compreendo o azeite que lhe têm os tugas…já “senhora, senhor” é bastante mau. Mill vezes o “você”.

    40. Embora “você” não seja a forma mais correta de tratamento, é hoje muito usada em lugar de “o senhor/a senhora” e o seu contexto depende da região. Não acho que o senhor do restaurante agiu de má fé. Vivo no Norte e, apesar de já ter passado os 30, muitas vezes, em lojas ou cafés, me tratam por tu. É sinal de familiaridade e não de desrespeito. É mesquinho e burguês exigir ser tratado por senhor; o feudalismo já acabou.

      Penso que talvez não tenham sido simpáticos, mas parece-me que o cliente também está em falta.

    41. Trabalhei em Restauração. Não é permitido ir a um restaurante e consumir só bebidas, quanto mais arrastando cadeiras para fora. Em nenhum restaurante onde trabalhei teriam permitido isso !

    42. Parece-me que o problema do você é uma questão geográfico. Cresci sempre com o você como forma respeitosa de tratar os mais velhos ( avós, tios, professores…), se calhar na vossa região tem outro significado.

    43. Passei o mesmo por um gelado.
      Nunca mais vou.
      Além de ter condições higiénicas pavorosas.
      Tenho do pena dos empregados cozinheiros, os vejo sempre a fumar com um ar infeliz e cansado.
      A eles toda a minha compreensão. Nunca foi tão mal tratada.

    44. A questão é simples: pessoas como o/a senhor/a ou não têm maturidade suficiente para encaixar o substantivo apropriado ou, pura e simplesmente, não atingem e compreendem que o “você” é inapropriado, grosseiro e atrevido, fruto, na maioria das vezes, de uma notória ignorância. Por tal, deixei de me irritar. Justamente por constatar que não o dizem por mal ou para ofender. É só mesmo por ignorância.

    45. Sou nova aqui mas resolvi comentar este post.
      Ir a um restaurante beber uma coca cola não tem lógica nenhuma, será até de mau tom, tal como o “você” que receberam de volta. Estiveram todos mal lol mas ao menos foi recíproco 😁

    46. Frequento o restaurante e tenho uma opinião diametralmente oposta.
      Janto lá muitas vezes, têm um prato de polvo com batata doce excelente e um igualmente óptimo magret de pato.
      Os empregados são simpáticos ,educados e a vista é soberba.
      Andar no Verão no Paredão ao fim de semana, durante o dia, só de manhãzinha ou ao anoitecer.

    Deixe um comentário

    O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *