sangria de inverno com pêra e romã, uma bebida diferente para acompanhar a consoada
Um de Dezembro. Estou oficialmente imbuído do espírito natalício. Para me transformar no Pai Natal só preciso de começar a falar com renas todos os dias de manhã, porque a barba branca já tenho. Estou em contagem decrescente para esse grande momento que é a consoada: a festa, a reunião da vasta e alargada Família Mistério, a disputa com o meu cunhado para ver quem tem a árvore de Natal maior, a troca de presentes e, claro está, o fundamental, o essencial, o inexcedível, o indescritível jantar de Natal.
Confesso que acordo todos os dias a meio da noite com sonhos: não sonhos-sonhos, mas sonhos-doces. É verdade. Já fiz sonhos cá em casa e cada vez que acordo a meio da noite dá-me um vontade súbita de descer até à cozinha e comer, comer, comer. Até agora tenho resistido, mas não sei quanto mais tempo vou conseguir aguentar.