Fazíamos anos de casados e marcámos um fim de semana num destino romântico fora de Portugal, sem crianças. Na porta de embarque deparámo-nos com um aviso de greve da Groundforce. Partimos do aeroporto a rogar-lhes pragas, acabámos o fim de semana a agradecer-lhes. Restou-nos pegar no carro e partir por terra até um hotel que tinha acabado de inaugurar a cerca de uma hora de Lisboa. Ligámos no caminho, estávamos com sorte: ainda havia um quarto disponível. Uma hora depois estávamos a entrar num dos melhores refúgios de Portugal.
Um irresistível baloiço acolhe os hóspedes à chegada, mesmo em fente à receção. Escusado será dizer que nem esperei para dizer “bom dia”. E enquanto me baloiçava e Ele fazia o check in, a minha boca foi-se abrindo à medida que passava os olhos pelo ambiente e pelo bom gosto do hotel. Só parei de me baloiçar para sacar da máquina fotográfica e, qual japonesa, começar a disparar em todas as direções. Cada recanto, uma surpresa maior. A enorme sala de estar que alberga o bar e o restaurante confunde-se com a paisagem exterior, graças aos vidros gigantescos que substituem as paredes. Dunas, vegetação e mar compõem o cenário lá fora. O luxo e o conforto do interior contrastam com um meio agreste e selvagem.
Depois de uma visita guiada aos espaços comuns repletos de pormenores deliciosos, chegou a vez de explorar o quarto que nos estava destinado. O “Quarto que Voa”, um dos dez quartos Land, foi, tal como os restantes, buscar inspiração à Índia e a Marrocos. Todos diferentes, todos originais. Em comum, dois detalhes irresistíveis: uma lareira suspensa e uma banheira incrustada no chão do quarto.
Largámos as malas e, entre mil e um disparos da minha máquina fotográfica, arrumámos as coisas, para rapidamente nos juntarmos ao casal anfitrião à volta da lareira exterior, de frente para o mar, para um copo de vinho.
O regresso ao quarto é mais uma agradável surpresa. Durante a nossa ausência, as velas foram acesas. Parecia que estávamos a entrar num cenário das mil e uma noites. E até adormecermos, estamos no paraíso. E começamos a sonhar ao som das ondas do mar… até que acordamos… mergulhados num pesadelo. Durante a noite, o vento decidiu invadir o quarto através da lareira suspensa, fazendo um barulho ensurdecedor… Não sei se acontece muitas vezes ou só quando o vento sopra com muita força…
Já de manhã – e isto inevitavelmente acontecerá todos os dias – enquanto Ele usava a casa de banho, achei por bem ir dar um passeio pela praia, já que a disposição dos quartos tem tanto de original como de constrangedor: a falta de portas é muito giro, muito giro… mas francamente há momentos que um casal não deve partilhar. E convenhamos, ler um livro, em frente à lareira, com o mar em fundo, pode tornar-se uma tarefa árdua se a nossa cara-metade está mesmo ali ao lado a tentar ter o seu momento de privacidade…
O bom
A simpatia dos anfitriões, a localização ímpar em cima da praia e a lareira exterior
O mau
Os barulhos noturnos da lareira
O ótimo
A decoração e o charme dos quartos
Por Ela
Bela ideia para blog 🙂 a acompanhar!
Olá Pedro,
Muito obrigada pelo seu comentário! Espero que continue a seguir-nos! Qualquer dúvida, não hesite em contactar-nos!
Obrigada
Ela
Deixo só a dica: corrigir ali o link no ícone da casa. Quando se clica lá, vai-se parar a uma página de erro. Para corrigir, basta deixar a “/” (sem as aspas) no separador Menus da Personalização Intermédia.
Já está corrigido. Obrigada, Pedro.
Boa tarde ao super casal !
Adorei a descrição detalhada deste espaço, muito bom mesmo !
Fiquei curiosa quanto a praia.
O mar é agitado? A água , acharam muito fria ?
Obrigada
😉
Nota 10000000 muito bom… O sítio agradável 👌🏻👌🏻Um abraço especial aos funcionários, que tratam muito bem os clientes de forma muito natural .