Há que reconhecer isto com alguma frontalidade: não estamos a atravessar uma fase fácil para a Humanidade. Parece que o Homo Sapiens acabou de entrar na Idade do Armário – e tudo o que sai daquela cabeça é altamente dispensável. A última grande descoberta vem de dois matemáticos da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, que consideraram que a melhor maneira de ocupar o seu tempo era a descobrir a técnica ideal para dividir uma pizza.
Sim, são sete páginas de uma profundíssima investigação científica publicadas na biblioteca da Universidade de Cornell e na New Scientist. São muitas horas de reflexão, são profundíssimas discussões, são variadíssimos gráficos e diagramas. E para quê? Para encontrar a melhor forma de dividir uma pizza – e acabar com as discussões dos seus filhos em casa.
Primeira conclusão: cortar a pizza em triângulos funciona se quiser quatro fatias iguais. Se pretender, por exemplo, seis fatias iguais, a técnica do triângulo já não resulta.
Segunda conclusão: se dividir a pizza com três cortes ondulares de uma ponta à outra, ficará com seis fatias exactamente iguais.
Terceira conclusão: a vida dos dois matemáticos estava demasiado desocupada e a simples divisão em seis fatias não foi suficiente. Foi assim que chegaram à conclusão que, se fizessem os cortes a partir do centro, em meias ondas ímpares, poderiam cortar a pizza em fatias iguais quase até ao infinito.
E mais ainda se essas fatias fosse divididas ao meio.
Enfim, se quiser pode experimentar em casa, mas eu não me responsabilizo pela sua sanidade mental.
Uma boa pizza para si onde quer que os matemáticos estejam,
Ele
Para os adolescentes, estas divisões não servem.
Quando tinha os filhos em casa, era simples: a pizza era feita no tabuleiro do forno e cortada em rectângulos ‘gigantes’, sem necessidade de contas…