Foi a primeira revista de culinária portuguesa e uma referência durante o Estado Novo. Mas acabou logo a seguir ao 25 de Abril. Na semana em que se comemoram os 51 anos da Revolução, conheça a história da Banquete, a revista que nasceu para vender fogões a gás. Para isso, só precisa de carregar no play aqui em baixo e ouvir o episódio desta semana do podcast Favas Contadas.
A revista
Fundada em 1960 pela Gazcidla, uma empresa de distribuição de botijas de gás, a Banquete nasceu para ajudar a promover a utilização dos novos fogões a gás. Mas transformou-se rapidamente na maior defensora da cozinha tradicional portuguesa.
Quando a Banquete foi lançada, estávamos no início da televisão em Portugal. A Guerra Colonial começaria um anos depois. E muitas famílias tinham parentes a viver no estrangeiro. Foi a época do grande surto de emigração em Portugal. Mas também a época da aposta no turismo cá dentro, com a expansão das Pousadas de Portugal e a construção de hotéis emblemáticos como o Ritz, em Lisboa.
Talvez por tudo isto a cozinha da época estava totalmente dominada pela influência francesa. Até muitas das ementas dos restaurantes eram escritas em francês. Mas graças à campanha lançada pela Banquete e pela sua directora Maria Emília Cancella de Abreu, isso mudou.
E se quiser conhecer a história da revista, então oiça o episódio desta semana do podcast Favas Contadas em Apple Podcasts, Spotify ou CastBox. Aí contamos toda a história da revista e da sua directora. E já sabe: não deixe de seguir o podcast para não perder as melhores histórias sobre a origem da comida. Porque já sabe: todas as terças-feiras de manhã, publicamos um novo episódio e uma nova história.
Um óptimo 25 de Abril para si onde quer que esteja a Banquete,
Ele
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