Com este sol maravilhoso lá fora, só penso numa coisa: praia. Depois olho para a árvore de Natal na sala e acordo. E é aí que descubro o remédio para esta ansiedade do biquíni: vou marcar as férias de verão. Agora é a altura ideal, convenço-me, enquanto ainda há vagas e preços simpáticos. Só que férias é tema que dá sempre discussão aqui em casa. Sobretudo desde que a crise chegou a Portugal (não é recente, pois não? Desde que me lembro de trabalhar que me ouço falar de crise…).
Eu pesquiso termos na internet como “boutique hotel”, “design hotel” ou “luxury hotel”. Já ele tira-me do sério com a sua única e obsessiva pesquisa para as nossas férias: “low cost”. Desde então adotei uma estratégia infalível: começo sempre por apresentar ao meu querido e adorável marido mistério um sem número de ideias assim, vá, ligeiramente acima do nosso orçamento, para depois ele ceder e acabarmos por escolher o sítio ideal.
E todos os anos, desde 2010, quando o projeto do arquiteto Aires Mateus foi inaugurado, eu ataco-o com as Casas na Areia, na Comporta. Uma batalha que infelizmente todos os anos perco para dois argumentos imbatíveis: demasiadas melgas e demasiado caro. E contra factos, não há argumentos. Na época alta, a diária são €600 para uma estadia mínima de 7 noites. Agora são só €500, para um mínimo de 3 noites! Mas permitam-me divagar um bocadinho e, talvez um dia, quando a crise for à sua vida e as melgas forem extintas da Comporta (mais depressa nos sai o Euromilhões e aí compramos uma ilha nas Caraíbas) vamos passar uns dias aqui, neste paraíso de design e natureza em estado puro…
Agora vou ali acender a lareira e cair na real…
Um bom dia de sol,
Ela
fotos: casas na comporta
Engraçado, como há cerca de 9 anos, que comecei a recuperar exactamente essas duas casas de alvenaria que se vê na foto.
saber como estas eram e ver o projecto finalizado, preenche-me de orgulho.
Um bem Haja aos dois .