Já que não posso dar uns chutos na bola nem marcar um golo pelo nosso Cristiano Ronaldo, vou lutar com as armas que tenho. Vou passar o dia a comer… não, peço desculpa, vou passar o dia a devorar… francesinhas e, de preferência, com um ovo a cavalo. Nunca a expressão “Até os comemos” me fez tanto sentido!
Esta maravilha da gastronomia portuense tira-me do sério e desgraça a minha eterna dieta. Há quem diga que chegou a Portugal na época das Invasões Francesas: parece que os soldados do exército de Napoleão preparavam umas sanduíches de pão de forma recheadas com várias carnes e muito queijo… só que sem o delicioso molho.
Outros — e esta é a versão mais consensual — atribuem a autoria da receita a Daniel David Silva, empregado do restaurante A Regaleira, no início da década de 1950. Emigrante em França e na Bélgica, inspirou-se no famoso croque-monsieur para criar a francesinha.
Hoje em dia, a Francesinha tradicional leva, segundo A Melhor Francesinha do Mundo, pão de forma, bife ou carne assada, linguiça, salsicha fresca, fiambre e queijo. Tudo isto com o imprescindível molho, que varia consoante os restaurantes que a servem. Mas os ingredientes indispensáveis são azeite, cebola, alho, folhas de louro, farinha maizena, polpa de tomate, caldo de carne, vinho branco, vinho do Porto, manteiga, mostarda e há quem junte whisky e cerveja, como esta receita do Sapo Lifestyle.
Eu adoro um ovo a cavalo para acompanhar, Ele não dispensa as inevitáveis batatas fritas.
Com ou sem batatas fritas, hoje é dia de comer francesinhas e franceses, porque o Euro é nosso, de preferência, com um bom chouriço na mão!
Portugal Allez! Bom domingo,
Ela
fotos: a melhor francesinha do mundo e d.r.