Não comece já a torcer esse nariz protuberante como se fosse a Assunção Cristas a olhar para a cataplana do António Costa. Quem defende essa verdadeira revolução que é um cafezinho com uma pitada de sal não sou eu, mas a ciência. Essa mesmo que descobriu a penicilina e a insulina.
Um estudo científico, publicado em 2017, na Nature, comprovou que o sódio reduz a amargura do café sem alterar o seu sabor original. Ou seja, enquanto o açúcar e o adoçante tornam o café quase num rebuçado, o sal vai retirar-lhe o toque amargo sem o tornar mais doce. Ou seja, limita-se a realçar o sabor original do café sem aquela sensação amarga.
É por isso que já há um verdadeiro movimento internacional em defesa do cafezinho com uma pitada de sal. O cientista especialista em culinária norte-americano Alton Brown é um dos famosos defensores desta verdadeira revolução. E dá mesmo a receita para o café perfeito.
Se for fazer café de saco, é mais fácil. Só precisa de juntar duas colheres de sopa de café moído e 1/4 de colher de chá de sal por cada 240 ml de água. Num café expresso, é mais difícil controlar a quantidade de sal, mas devem bastar uns grãos em vez de um pacote de açúcar.
Como eu gosto de café sem nada – bem amargo – o sal não me entusiasma muito. Mas a minha querida Mulher Mistério, que se encharca em adoçantes no café, para não engordar, é capaz de apreciar a ideia.
Um óptimo café para si onde quer que o sal esteja,
Ele
fotos: pixabay
Acham mesmo uma boa ideia? O estimulante já é reduzido ou retirado da dieta de muitos hipertensos, e colocar sal é arriscado pra grande maioria da população que é hipertensa declarada ou é sem saber.
Pitada no descafeinado, gente. <3
Mas o sal não faz mal também?? Para mim é sempre café simples, nem açúcar nem sal…
Estou consigo! Café bom, é café sem acrescentos! Torrado, estupidamente quente, e só!
(Nada contra quem coloca açúcar, um toque de canela ou outra coisa.)
Felizmente que não sou de engordar… é que passar por este blog, olhar só as fotos já me faz querer sair a correr para a cozinha, quanto mais ler as receitas simples para obter tais iguarias… que tentação… ainda bem que posso comer mesmo, e comer com os olhos, que não engordo, nem que coma uma tonelada todas as semanas. Alguma coisa boa tinha que ter a genética familiar.
Café, só com café.
Que novidade, no antigamente era pratica corrente quando preparavam o café na cafeteira familiar juntar no fim uma brasa para o café “assentar e um rabo de bacalhau para melhorar o sabor.
Oh meus amigos, essa já tem “barbas” 😉 https://observador.pt/2015/10/19/reduzir-s abor-amargo-do-cafe-sal/