Apesar do calor abrasador dos últimos dias, não resistimos a ir espreitar o recentíssimo Topo Chiado. E temos de assumir com toda a frontalidade: ficámos absolutamente rendidos aos magníficos 1500 metros quadrados de terraços com uma vista deslumbrante: com o castelo de São Jorge em frente, o elevador de Santa Justa à direita e a Sé e a Graça ao fundo, é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores vistas de Lisboa.
Situado nos Terraços do Carmo, pode chegar lá de duas formas: ou desce as escadas, ao lado do convento, a partir do Largo do Carmo ou pode subir o elevador diretamente da rua com o mesmo nome (este último ainda não abriu mas, segundo os funcionários, “deve estar por dias”).
O terraço (ou melhor, os terraços, porque na prática são 3) é enorme e tem 3 áreas distintas: no primeiro nível, no piso de baixo, uma relva sintética alberga umas originais espreguiçadeiras coloridas.
O andar do meio e o mais amplo, a zona central, tem um bar em madeira e algumas cadeiras, cadeirões e mesas (poucas, por enquanto, porque, explicaram-nos, o Topo Chiado ainda está em soft opening, o termo da moda que justifica qualquer-coisa-que-corra-mal-porque-ainda-estamos-a-afinar-o-funcionamento-da-casa) onde se pode sentar para beber uma bebida e apreciar a vista.
E, last but not least, no terraço mais alto, está o restaurante propriamente dito com um outro bar, várias cadeiras e mesas de diversos tamanhos, e uma agradável esplanada com uma original cobertura de palhinha. Tudo aqui é simples, despojado, minimalista e com um incrível bom gosto.
Como estava um calor infernal, optámos por uma mesa à sombra, onde graças ao senhor meu Deus, corria uma aragem e, é claro, dispensámos os pratos quentes.
O que não falta aqui são petiscos e saladas, como a salada de polvo (9€), as empanadas argentinas com sweet chilli (8€), as tábuas de presunto e enchidos com tostas e grissini (entre 16€ e 18€), os croquetes de porco lento (7€) ou os rolos de chouriço e trufa (7€). Há também hambúrgueres e um bife do lombo (18€), entre muitos outros petiscos.
Nós optámos por partilhar quatro entradas, que chegaram relativamente rápido e, para nosso desespero, todas ao mesmo tempo: uma burrata com tomate cherry e molho balsâmico (8€), um picado de atum e manga (12€), um carpaccio de novilho (9€) e um guacamole (7€).
Depois de muito debatermos sobre o tema, começámos por experimentar o picado de atum que estava muitíssimo fresco, cortado em cubos generosos, com uma ótima manga e um molho adocicado.
A burrata era simplesmente deliciosa e os tomatinhos cherry cortados em quartos estavam muito maduros e saborosos, lindamente temperados com o molho balsâmico.
O carpaccio decorado com alcaparras e parmesão era bom e saboroso mas não surpreendeu… e finalmente… o guacamole, que era delicioso e caseiro: sentia-se o abacate e pequenos pedaços de tomate a desfazerem-se na boca. Só foi pena vir com uns viciantes nachos que quase (repito: quase) destruíram a minha dieta.
Tudo isto foi acompanhado por uma Coca-Cola Zero (para mim, claro!, maldita dieta) e Ele (como, coitadinho, sofre muito com o calor) bebeu 3 imperiais, tal era a sede.
Mas, para ao fim da tarde e à noite, a lista de bebidas promete: gins, vodkas, tequilas, whiskeys e runs, cocktails, como o Sexual Healing (8€), por exemplo, com tequila repousada, sumo de maracujá e goma de baunilha, e os mocktails (versões sem álcool com fruta).
O bom
O almoço
O ótimo
O espaço e a vista
O mau
As escassas cadeiras e mesas no terraço do bar
Um ótimo fim de tarde de verão, de preferência com uma vista assim,
Ela
fotos: topo e casal mistério
Lisboa é tão bonita!!!!!
Que saudades desse sol! 😀
Cheguei à vossa ultima postagem,voltarei em breve,dêem um saltinho ao meu blogue e deixem lá um comentário,comecei-o hoje,espero que vocês o visitem,eu voltarei brevemente aqui!! Bom fim-de-semana para vocês!!