o novo hotel de sonho em cima do mar a 1 hora de lisboa

    Esta é provavelmente a época ideal para ir até à Ericeira, porque além de ser época baixa, a verdade é que o tempo no inverno não é muito diferente do verão: de manhã está encoberto, mas depois à tarde abre o sol. Ainda por cima, com a perspetiva de dois feriados colados ao fim de semana, parece-nos o plano perfeito para uma escapadinha a dois, num hotel de sonho.

    E foi isso mesmo que fizemos com o nosso CUPRA, sempre em busca do Melhor de Portugal. Desta vez, ao volante de um CUPRA Leon Sportstourer para descobrir que este não é só um carro. É quase um carro com motorista privado: trava por mim quando me distraio (o que acontece várias vezes…), volta a colocar-me na minha faixa de rodagem quando me desvio ligeiramente para o lado (o que acontece ainda mais vezes…) e – pára tudo – arruma o carro por mim (o que agradeço sempre…). No fundo, é um espetáculo. Ao fim de 10 minutos, já lhe chamava de Ambrósio. Pois foi ao volante do nosso CUPRA Ambrósio que chegámos ao nosso refúgio de sonho : o Aethos, o primeiro hotel em Portugal do grupo internacional, que abriu em setembro do ano passado em cima de uma falésia a 40 metros do mar.

    Mal estacionámos, o meu querido Marido Mistério saltou do nosso Cupra Leon Sportstourer para o pôr a carregar. Está fascinado com esta solução híbrida que nos permitiu fazer toda a viagem em modo elétrico e não setressar quando acaba a bateria. Para felicidade dele, o parque de estacionamento do Aethos tinha locais reservados para os carros elétricos carregarem. Não imagina o sorriso de orelha a orelha enquanto ligava o carro “à tomada”. Se quiser ver todas as fotos do hotel, então carregue na galeria aqui em baixo.

    O hotel

    Situado a pouco metros da praia da Calada, este boutique hotel com apenas 50 quartos é um refúgio de sonho com uma vista deslumbrante para o Atlântico. Fomos recebidos por duas simpáticas rececionistas que nos explicaram que Aethos significa comunidade, união, família em grego. Senti-me logo em casa, qual prima do dono do hotel. Como tinha feito o check in online, rapidamente nos levaram a conhecer os espaços comuns.

    Localizado perto das melhores praias da Ericeira, é o hotel ideal para praticantes de surf e apaixonados por mar ou, simplesmente, para descansar, porque aqui respira-se uma paz e uma serenidade fora do comum. Isolado no alto de uma falésia, o único som que se ouve é o do mar.

     

    O exterior

    A propriedade conta ainda com um percurso pedonal em madeira ao longo da margem da falésia, um deck de yoga e meditação, e uma zona de lareira exterior. O Aethos é claramente um hotel de sonho para esta nova comunidade de viajantes de luxo e apaixonados pelo surf. Para além de uma piscina de água salgada aquecida, sauna e jacuzzi, o spa inclui um hammam, salas de tratamento e um ginásio com produtos orgânicos da marca sueca Under Your Skin.

    Só achei pena a piscina não ter vista para o mar mas explicaram-nos que, em cima da falésia, é mais ventoso. De qualquer forma, com a água da piscina a mais de 30º C, qualquer um aguentaria o tempo agreste em cima do mar. Aliás, até nós nos arriscámos a dar um mergulho e soube-nos lindamente. Mas entendo que possa ser desconfortável estar a apanhar sol e correr o risco de levar com uma espreguiçadeira em cima.

    Os espaços comuns do hotel têm muita pinta e bom gosto, tanto o exterior como o interior. Com um design moderno e minimalista, as salas de estar, o bar e a receção conseguem ser acolhedoras e luminosas, graças às grandes janelas por onde entra luz natural. Com tons claros e de areia, a fazer lembrar a praia e as dunas, a decoração é clean e minimalista. E o mesmo acontece nos quartos.

     

    O nosso quarto

    Claro que o meu querido Marido Mistério reservou um quarto com vista para a piscina em vez de ter vista de mar, só para poupar. Mas a verdade é que não desiludiu. O nosso quarto era muito giro, com a mesma decoração clean e minimalista dos espaços públicos do hotel. Tinha muito espaço e imensa arrumação, o que costuma ser raro em quartos de hotel, sobretudo com decorações minimalistas. A cama era grande e espaçosa e os lençóis, o édredon e as almofadas super confortáveis. O quarto tinha ainda uma simpática varanda com duas cadeiras e uma mesa.

    A casa de banho era bem dividida, com a zona do duche a dar para o quarto com uma parede de vidro a separar. Mas se quiser mais privacidade, não se preocupe: o quarto tem um biombo em madeira clara muito giro, que pode abrir se quiser tapar o duche em vidro. As amenities são feitas especificamente na Suécia para o hotel e são ótimas com um cheiro e uma textura maravilhosas.

    Além disso, oferecem-nos um tote bag bem giro e tem um mini bar com produtos originais como os cocktails engarrafados e prontos a servir da Enfrascados. De noite, ainda lhe oferecem um spray para o ajudar a adormecer, se bem que, num hotel de sonho como este, é difícil ter insónias.

     

    O restaurante

    Chama-se Onda ou não estivéssemos em plena Costa da Prata portuguesa. O ambiente é contemporâneo, sofisticado mas descontraído ao mesmo tempo, e o serviço é simpático e eficiente. O menu é razoável mas não é propriamente original. Claro que os pratos “primam pela partilha, sustentabilidade e sazonalidade”, recorrendo a produtos locais e a peixe e marisco frescos vindos diretamente de Peniche. Eu também sou pela sustentabilidade desde que a minha conta bancária se mantenha ela também sustentável… mas aqui não foi o caso.

    A verdade é que não tínhamos muita fome, por isso, dividimos umas Gyozas de camarão (bastante médias, demasiado fritas para o meu gosto), depois eu optei por um Pão Brioche com Tártaro de Novilho, ovo de codorniz e alcaparras (bom mas não se compara ao bife tártaro do meu querido Marido Mistério), e Ele pediu um Entrecôte maturado com cogumelos selvagens que estava bom, mas também não era espetacular. Resumindo: o restaurante é bom, mas não é surpreendente e os preços são demasiado caros. Para ter uma ideia, o vinho tinto mais barato custava 35 euros. E foi obviamente o vinho que bebemos.

     

    O pequeno-almoço

    Também é servido no Onda até às 11h00, mas (e ainda bem) na versão buffet. O pequeno-almoço é ótimo, variado, com tudo o que se pode esperar de um hotel de luxo: com fruta fresca variada, fiambres, presunto, manteiga artesanal, diversos queijos, entre eles queijos frescos e requeijão, iogurtes caseiros, granola, muesli, pães diversos, croissants, pastéis de nata e outras miniaturas, panquecas com manteiga de amendoim, mel, xarope de ácer, sumo natural do dia, café, chá, leite normal e vegetal e ovos a pedido. Nós pedimos ovos quentes (o meu com 3 minutos e o do meu querido Marido Mistério com apenas 2,5 minutos de cozedura) e vieram no ponto perfeito.

    Também de manhã o serviço foi muito atencioso e simpático.

    A seguir ao pequeno-almoço, fomos dar uma volta pela Ericeira ao volante do nosso CUPRA Leon Sportstourer. Mas parámos ao fim de alguns metros para descer até à praia da Calada, onde ficámos a aproveitar uma das praias mais bonitas da região. E não é que mais uma vez fiquei deslumbrada com o nosso CUPRA Leon Sportstourer? Parece o Kit, do Michael Knight, da série dos anos 80. Além de falar connosco, começa a apitar por todo o lado quando me esqueço de desligar o carro ou me esqueço das chaves no interior. Carro mais prático e seguro não há. Sobretudo para pessoas distraídas com eu.

    O Natal está à porta, meu querido Marido Mistério, fica a ideia.

     

    O bom

    O quarto

    O ótimo

    A decoração e a localização do hotel

    O mau

    Os preços dos vinhos

     

    Uma boa escapadinha para si, para onde quer que vá,

    Ela

     

    fotos: aethos e casal mistério

     

    Este post foi feito com o apoio da CUPRA

     

    Nota: Todas as despesas das visitas efetuadas pelo Casal Mistério a restaurantes, bares e hotéis são 100% suportadas pelo próprio Casal Mistério. Só assim é possível fazer uma crítica absolutamente isenta e imparcial.