Havia comidas indicadas para homens e outras apropriadas para mulheres. Além disso, uma “senhora de bem” não devia colocar mais do que quatro fios de massa na boca de cada vez. Aliás, as mulheres chegaram a ter todo um manual de recomendações para comer esparguete. E as regras para as senhoras não ficam por aqui: era recomendado “recato no tom de voz”, manter um “ar humilde” e – mais importante do que tudo o resto – “não levantar os olhos mais altos do que o ombro do par com quem dance”. No regresso do podcast Favas Contadas, contamos o que diziam os primeiros manuais de etiqueta da história. Se quiser ouvir na íntegra o primeiro episódio da terceira temporada do nosso podcast, então só precisa de carregar no play aqui em baixo.
Neste episódio do Favas Contadas, contamos o que diziam os manuais de etiqueta ao longo da história. Desde as recomendações para os convidados para jantar não entrarem com o cavalo pela casa adentro, na Idade Média, até todas as regras para uma senhora dos anos de 1950 aceitar sem questionar quando um marido fosse infiel. Mas o melhor mesmo é carregar na galeria aqui em baixo para ficar a conhecer algumas destas regras.
Favas Contadas
Se, depois de ouvir o episódio ainda ficou com curiosidade para saber mais, então tem dois óptimos textos sobre este tema para consultar: Códigos do Bom-Tom ou de Civilidade, de Ricardo Charters d’Azevedo, e o capítulo escrito por Irene Vaquinhas sobre os manuais de etiqueta, no livro História Global da Alimentação Portuguesa.
Toda as terças-feiras falamos de um tema diferente sobre a História da Comida, no podcast Favas Contadas. Para ouvir este episódio ou qualquer um dos anteriores, só precisa de procurar o Favas Contadas em qualquer uma das plataformas de podcast: Spotify, Apple Podcasts, YouTube, CastBox ou Google Podcasts. E para não perder nenhuma das histórias, o melhor é seguir o podcast numa destas plataformas.
Uma óptima semana para si onde quer que o manual de etiqueta esteja,
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