o que é nacional é mesmo bom: espreite estas casas de sonho decoradas por uma portuguesa

    11_bateau_.jpgCom este tempo maravilhoso, só penso em duas coisas: praia e férias… ou melhor ainda, em casas na praia… afinal estamos no verão: e o que apetece mesmo são alpendres, sombra, calor de dia e de noite, praia, piscina, mas tudo em bom, pois claro. Estava eu a navegar por alguns sites e blogs internacionais de decoração e design, à procura de alpendres e varandas inspiradoras, quando me deparo, em vários sites, com o extraordinário trabalho da designer de interiores portuguesa Vera Iachia. Ora espreite estas casas:

     

    01_bateau_.jpg02_cabanes_.jpg05_chambre_.jpg01_cabanes_.jpgCom atelier na Comporta, Vera Iachia é responsável pelos projetos de recuperação mais incríveis naquela vila alentejana. Com um extremo bom gosto, recorrendo sempre a materiais naturais e a tons neutros, estas antigas cabanas transformaram-se em pequenos refúgios de luxo e conforto. É o chamado rústico chique, ou boho chic, um estilo que abunda na Comporta, não só nas casas mas no look das próprias donas das casas.12_bateau_.jpg10_chambre_.jpg08_chambre_.jpg06_cabanes_.jpg07_chambre_.jpg07_cabanes_.jpg

    Foram casas como estas que deram origem à polémica frase que irrita os habitués mas que define bem a região: “A Comporta é o lugar onde os ricos brincam aos pobrezinhos”. São de facto casas pequenas (a maioria pertencia a pescadores ou trabalhadores da herdade) mas recuperadas com materiais e móveis de design. Não conheço nenhum pobre com casas assim. Mas se calhar há… na Suécia. À falta de orçamento, ficam aqui as imagens para nos inspirar. Lá por não ter uma casinha destas não significa que não possa ter uma sala ou um terraço, vá lá, parecidos.14_chambre_.jpgSe lhe apetecer “brincar aos pobrezinhos”, pode sempre alugar casas quase tão giras como estas aqui. Ou, então, tem as maravilhosas Casas na Areia, mas aí o orçamento já é outro.

     

    Bom verão, nem que seja na varanda ou no terraço lá de casa,

    Ela

     

    fotos: veraiachia.com

     

    Um comentário em “o que é nacional é mesmo bom: espreite estas casas de sonho decoradas por uma portuguesa

    1. Alpendre residencial voltado para rua em casas urbanas do interior do Brasil foi como que um tiro que saiu pela culatra. Sua construção era um costume. A sutileza não era percebida. Era uma questão, digamos cultural. Não era funcional, embora tinha uma função, funcionava como um átrio da casa. Mas aí acontecia uma “catequese” não percebida. As pessoas de baixa intelecção, próprio do nível brasileiro, preenchiam suas vidas e seus tempos buscando no mundo o material. E qual era este material?…a vida alheia. Ficar no alpendre observando as pessoas e seus movimentos…:)

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