Já pensou porque é que cortamos o choco frito em tiras? E porque é que o servimos sem cabeça? E por que será que a receita nasceu em Setúbal, onde é comum encontrar grupos de golfinhos a saltarem na água? A história do choco frito é só um dos temas do novo episódio do nosso podcast Favas Contadas que pode ouvir aqui em baixo.
A receita foi uma invenção dos pescadores de Setúbal para aproveitarem os restos de chocos. Como os golfinhos não conseguem partir com os dentes as conchas que os chocos têm no interior do corpo, comem a cabeça e deixam o resto na água. Os pescadores apanhavam esses restos juntamente com os chocos inteiros, mas não podiam vendê-los. Então começaram a fritá-los numa taberna de pescadores em Troino, Setúbal, para acompanhar uns copos de vinho ao fim do dia.
Na edição desta semana do Favas Contadas, que conta com o patrocínio da Fula, contamos toda a história da criação do choco frito na taberna do senhor Manel e falamos ainda da tradição dos melhores petiscos de Verão: dos divinais e suculentos caracóis (veja aqui onde comer os melhores caracóis de Lisboa) até à melhor companhia para uma cerveja bem geladinha, ou seja um pratinho de tremoços, também conhecido como o marisco preferido do Eusébio.
Descubra porque é que só comemos caracóis nos meses sem “R” e se os tremoços são tão antigos que deram mesmo o nome a Estremoz. Para ficar a saber tudo, só precisa de ouvir o novo episódio do nosso podcast no Spotify, no Apple Podcasts ou no Google Podcasts. E também pode seguir o podcast em qualquer uma destas plataformas para não perder os novos episódios logo que vão para o ar.
Um óptimo podcast para si onde quer que estejam os petiscos de Verão,
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