Comeu 15 pratos e bebeu oito vinhos diferentes. Mas só um era português. Trinta e três horas antes da proclamação da República, nos Paços do Concelho, em Lisboa, D. Manuel II estava sentado à mesa num banquete oficial. Ao seu lado, tinha o chefe do Governo, o ministro da Guerra, o comandante da Divisão Militar de Lisboa, o ministro da Marinha, o comandante das guardas municipais e o comandante de Lanceiros 2. Basicamente, quase todas as altas chefias militares estavam tranquilamente a jantar salmão do rio Adour e faisões da Boémia, ao lado do Rei, enquanto cerca de dois mil soldados e marinheiros se revoltavam em Lisboa. Foi o último jantar oficial do Rei de Portugal. E nós contamos todos os detalhes sobre essa noite na edição desta semana do podcast Favas Contadas. Se quiser ouvir a história desse jantar, então só precisa de carregar no play aqui em baixo.
Foi durante a refeição que chegou a notícia das primeiras revoltas. Alguns convidados saíram a meio, outros levantaram-se para atender o telefone durante o jantar, mas o Rei e o Chefe do Governo ficaram a comer até às onze e meia da noite. A seguir ao jantar, ainda estiveram tranquilamente a conversar enquanto tomavam um licor ou fumavam um charuto. Às 23h30 o Rei finalmente saiu com uma escolta reforçada. E o hino monárquico tocou pela última vez. Conheça toda a história do último jantar de um Rei de Portugal neste episódio do podcast Favas Contadas: o que comeram, do que falaram, quem saiu a meio da refeição…
Todas as terças-feiras contamos um episódio diferente sobre a História da Comida. Se não quiser perder nada, então só tem de seguir o Favas Contadas em qualquer uma destas plataformas de podcast: Apple Podcasts, Spotify, Castbox, Google Podcasts ou YouTube.
Um óptimo podcast para si onde quer que esteja,
Ele
fotos: d.r.
