Ele cozinha, ela viaja. Quando estão fora, testam e avaliam restaurantes, bares e hotéis. Quando se juntam em casa, escrevem sobre o que viram: o bom, o mau e o péssimo.
Ele cozinha, ela viaja. Quando estão fora, testam e avaliam restaurantes, bares e hotéis. Quando se juntam em casa, escrevem sobre o que viram: o bom, o mau e o péssimo.
Hoje acordei de manhã e tinha uma surpresa à minha espera – um enorme saco de castanhas e o seguinte e carinhoso bilhete:
"Meu querido e amado Marido Mistério, faz!"
Caso não tenha percebido, eu explico: esta é a forma mais amável que a minha querida e sempre dócil Mulher Mistério tem de me pedir para fazer uma receita do seu agrado. Eu sei, há pessoas mais subtis, mas Ela tem outras vantagens. Por isso, limitei-me a procurar um bolo fácil e surpreendente. E o resultado dessa árdua busca foi este extraordinário cheesecake com puré de castanha do fantástico blog Closet Cooking.
Tudo o que precisa é de bater as castanhas cozidas com água e leite, num liquidificador, até ficar com um puré cremoso (pode ver aqui mais detalhadamente como fazer). Depois separe bolachas Digestive desfeitas, açúcar, manteiga, queijo creme, ovos, natas, sumo de lima espremido no momento, extracto de baunilha, rum e água. Para saber as quantidades certas de cada ingrediente, consulte a receita original aqui.
Esta maravilha do blog A Tasty Love Story arrisca-se a ficar para a história da Família Mistério como a melhor de todos os tempos. Eu sou completamente fanática por castanhas. Amo. Venero. Claro que engordam e muito, só por isso é que não como mais. E, claro, adoro doce de castanha mas confesso que nunca me tinha lembrado de fazer manteiga de castanha. Que ma-ra-vi-lha!Além disso, é uma ideia genial para oferecer no Natal à tia, ao primo, à diretora de turma, à professora de matemática ou até ao seu PT. Como é saudável, até ele vai aprovar. Além de sair muito mais barato, é delicioso e tem muito mais valor porque é feito por si.
Só precisa de castanhas, nozes, óleo de girassol, sal e água. Só? Só. Se tenho a certeza? Absoluta. Se quiser saber as quantidades certas de cada ingrediente espreite aqui a receita original.
Qual é coisa, qual é ela, que é castanha por dentro e castanha por fora? E por acaso é o meu fruto preferido do outono? Pois claro que é a castanha! Amo! Adoro! E devoro! Só que, como tudo o que é bom, engorda, infelizmente. Adoro castanhas assadas, cozidas, doce de castanha e sopa de castanha. Por isso, quando descobri esta incrível receita, no site da Natrel, de sopa de caril com castanhas, disse para mim própria (sim, porque eu falo imenso comigo!): “é isto mesmo que me apetece hoje”, sendo que ainda por cima tem uma enorme vantagem: é uma receita sem lactose o que vai agradar metade da nossa família que decidiu, por alta recreação, retirar a lactose da alimentação.
Só vou precisar de azeite, alho francês cortado em pequenas rodelas, alho, cenouras descascadas e cortadas em pequenos pedaços, castanhas assadas, descascadas e picadas, caril em pó, açafrão, paprika fumada, tomilho, caldo de legumes, leite sem lactose, sal e pimenta, natas sem lactose e sal marinho fumado (encontra no El Corte Inglés).
Se quiser saber as quantidades certas de cada ingrediente, para 4 a 6 pessoas, espreite aqui a receita original.
Cá em casa o Dia de São Martinho comemora-se com a dignidade que a data merece. E como este ano não dá para vestir o fato-de-banho e ir até à praia, resolvi fazer todo um dia dedicado às castanhas. Além de castanhas assadas, vou fazer uma sopa de castanhas (veja aqui), um prato com castanhas e uma sobremesa de castanhas.
E é essa sobremesa que me traz hoje aqui ao seu encontro virtual. A receita é do fantástico site Epicurious e trata-se de uma deliciosa e ultra-fácil mousse de chocolate – e castanhas, claro. Para fazer esta maravilha, só vou precisar de castanhas cozidas, leite gordo, açúcar, extracto de baunilha, flor de sal, chocolate semi-amargo com pelo menos 70% de cacau, brandy e natas batidas. Para saber as quantidades certas de cada ingrediente, veja a receita completa aqui.
Vamos lá ser sinceros: Natal sem doces é impossível, certo?
Ainda bem que concordamos (isto de não conseguir ouvir a sua resposta dá-me imenso jeito...).
Por isso, resta-nos tentar a alimentação saudável noutras áreas. Este ano, vou fazer esta espectacular sopa vegetariana do Nigel Slater, que o jornal britânico The Guardian fez a gentileza de partilhar com o mundo. Está certo que leva leite e queijo Stilton, que estão longe de ser alimentos light. Mas é um prato vegetariano. E tem um aspecto absolutamente irresistível. Ainda por cima, é a coisa mais fácil de fazer. Só vai precisar de queijo Stilton, leite, manteiga, couves de Bruxelas e duas cebolas. Para saber as quantidades certas de cada ingrediente, veja a receita original aqui.
Há doces e compotas e depois há o doce de castanha. Já provei uma variedade imensa de doces mas nunca até hoje consegui comer um doce que se equipare ao doce de castanha feito em casa da minha avó. Era pura e simplesmente divinal. E o dia cinzento de hoje fez-me recuar a esses dias de inverno da minha infância. Que saudades daquele doce! Mas como não sou de nostalgias e melancolias, resolvi reunir a nossa equipa de futsal na cozinha e decidimos tentar fazer doce de castanha. Como infelizmente a minha avó nunca partilhou a receita dela com ninguém (desconfio que não era ela que fazia mas ficava com os louros) inspirei-me nesta incrível receita do blog tangerine zest.
Amanhã é dia de castanhas e água pé. Como o verão de São Martinho, este ano, foi em outubro, vamos ter frio e chuva por esta altura (será que o São Pedro anda a ter os mesmos devaneios que o Pires de Lima?), mas para grandes males grandes remédios e aqui fica uma sugestão quentinha para o jantar de hoje, de preferência, à lareira, com um bom copo de vinho tinto. Juntar na mesma receita castanhas assadas, queijo de cabra e maçã é de mestre, e a mestra, neste caso, chama-se Katie e escreve no maravilhoso blog What Katie Ate.
Ingredientes
20 g de manteiga
2 pastinacas médias, cortadas em bocadinhos muito pequenos
2 pés de aipo cortados muito fininhos
2 maçãs descascadas e cortadas aos bocados
250 g de castanhas assadas
4 chávenas de caldo de galinha
250 g de queijo de cabra macio
Uma mão cheia de cebolinho picado
Natas
Sal e pimenta para moer
Derreta a manteiga numa panela grande e junte o aipo e as pastinacas (umas raízes brancas, da família das cenouras, muito cultivadas na Serra da Estrela e com um sabor intenso). Atenção: têm de estar cortadas em bocadinhos (até vou usar diminutivos para realçar e tudo) muito pequeninos e fininhos, senão fica a cozinhar durante duas horinhas (este diminutivo já é irónico). Tempere com sal grosso e pimenta preta. Mexa, com o lume no máximo, durante 10 minutos até os vegetais ficarem ligeiramente dourados. Junte as maçãs e deixe cozinhar durante mais cinco a dez minutos até as maçãs ficarem macias.
Adicione as castanhas assadas e o caldo de galinha com uma colher de chá de pimenta preta moída e deixe cozinhar por mais 20 minutos (ou até estar tudo macio, particularmente as pastinacas, porque às vezes pode demorar mais tempo). Retire do lume, e com uma varinha mágica, bata a sopa para ficar com uma consistência espessa e cremosa. Volte a colocar na panela e, em lume brando, junte o queijo de cabra, mexa bem até derreter totalmente na sopa. Confira os temperos e acrescente sal ou pimenta, se achar necessário. Se gostar da sopa mais líquida, acrescente água e mexa bem novamente. Sirva muito quente e finalize com natas e um pouco de cebolinho.
Um ótimo São Martinho com muitas castanhas e água pé,
Há lá coisa melhor no mundo do que castanhas assadas nesta altura? Já ando pelas ruas à procura dos senhores das castanhas mas ainda não me cruzei com nenhum. Por isso, hoje, antes de ir para casa, vou passar pelo supermercado para ver se encontro esta deliciosa bomba calórica. Depois é só seguir esta receita. Quando as for comprar não se esqueça: escolha as mais duras, as mais brilhantes e, de preferência, sem aqueles pequenos buraquinhos que, às vezes, têm à volta. Outra dica: não se esqueça de lhes fazer um corte longitudinal, ou, se preferir, pode cortá-las em forma de cruz. Não interessa a forma como as corta, desde que as corte, senão o seu forno vai parecer o início da Terceira Guerra Mundial.
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