Ele cozinha, ela viaja. Quando estão fora, testam e avaliam restaurantes, bares e hotéis. Quando se juntam em casa, escrevem sobre o que viram: o bom, o mau e o péssimo.
Ele cozinha, ela viaja. Quando estão fora, testam e avaliam restaurantes, bares e hotéis. Quando se juntam em casa, escrevem sobre o que viram: o bom, o mau e o péssimo.
Com este tempo maravilhoso, só penso em duas coisas: praia e férias... ou melhor ainda, em casas na praia... afinal estamos no verão: e o que apetece mesmo são alpendres, sombra, calor de dia e de noite, praia, piscina, mas tudo em bom, pois claro. Estava eu a navegar por alguns sites e blogs internacionais de decoração e design, à procura de alpendres e varandas inspiradoras, quando me deparo, em vários sites, com o extraordinário trabalho da designer de interiores portuguesa Vera Iachia. Ora espreite estas casas:
Primeiro, convém esclarecer: chama-se A Sociedade, mas não consta que tenha alguma coisa a ver com sociedades maçónicas. É apenas o novo espaço de Lisboa dedicado à comida. E sempre que eu sei da abertura de um novo espaço dedicado à comida, abro a boca e ligo o computador.
Com este sol maravilhoso lá fora, só penso numa coisa: praia. Depois olho para a árvore de Natal na sala e acordo. E é aí que descubro o remédio para esta ansiedade do biquíni: vou marcar as férias de verão. Agora é a altura ideal, convenço-me, enquanto ainda há vagas e preços simpáticos. Só que férias é tema que dá sempre discussão aqui em casa. Sobretudo desde que a crise chegou a Portugal (não é recente, pois não? Desde que me lembro de trabalhar que me ouço falar de crise...).
Acabadinho de abrir, o Furnas Boutique Hotel Thermal & Spa, na ilha de São Miguel, nos Açores, é o lugar ideal para quem precisa de descansar e fugir do stress do dia-a-dia. (Eu! Eu! Eu! Eu!) Rodeado pela imbatível natureza selvagem dos Açores, este paraíso situa-se precisamente nas Furnas, onde se verifica a maior concentração de águas termais na Europa. (Era tudo o que eu precisava! Infelizmente já me sinto na Idade das Termas).
Um restaurante num hotel é de desconfiar. Um restaurante chamado Bastardo é de duvidar. Um restaurante só com uma mesa ocupada é de bocejar. Quando entrei pela primeira vez no novo Bastardo, estava, portantos, a modos que com um estado de espírito com o nível de optimismo do Medina Carreira. Mas, à medida que nos vamos aproximando do Dia Internacional da Mulher, tenho de me transformar, ainda mais, num verdadeiro Ambrósio pronto para satisfazer todos os desejos da minha querida Ela. E se Ela queria experimentar o Bastardo, eu experimento o Bastardo.
É claro que – como sempre – todas as minhas dúvidas se revelaram absolutamente...
...descabidas.
Eu sei: começa a ser constrangedor Ela ter sempre razão e eu não acertar uma, mas a vida de um homem é dura.
Apresento-vos a nossa futura casa no campo. Parece que está para breve, porque o meu querido Marido Mistério já me anunciou que para a semana o Euromilhões é nosso. Como sou uma mulher obediente, pus-me em busca da nossa futura casa de férias. E encontrei-a em Itália. Na verdade, é uma casa-hotel. E podemos reunir já um grupo de amigos e ir lá passar uns dias para experimentar o sítio enquanto não chega o cheque da Santa Casa.
Ele tinha uma reunião no norte do país e isso, para nós, é sinónimo de escapadinha mistério. Distribuída a equipa de futsal por avôs, avós, avodrastas e avodrastos (benditas famílias modernas que oferecem mais ajudas e opções de acolhimento para a prole), rumámos a Caminha. Tinha marcado o Design and Wine Hotel, famoso por ter quartos que andam à roda. Infelizmente (ou felizmente) esses quartos não estavam disponíveis mas decidimos manter a reserva.
É o Rolls-Royce dos gelados, o Philippe Starck do design, o iPod da inovação. Chegou a melhor e mais inovadora colher de gelados do Mundo. Desenhada pelo arquitecto e designer japonês Naoki Terada, tem uma característica que a distingue de todas as outras: aquece ligeiramente o gelado quando está em contacto com a sua mão. Ou seja, acabou aquele pesadelo de ir ao congelador com desejos imediatos de uma bola de chocolate e ter de colocar a caixa durante uns segundos no microondas porque o gelado está duro como pedra.
Acabou-se a campainha estridente do seu alarme e a harpa irritante do seu iPhone. O designer britânico Josh Renouf inventou um novo despertador ideal para todos aqueles que, como a minha querida Mulher Mistério, não conseguem acordar de bom humor se não tiverem a mesa posta para o pequeno-almoço e o cheiro a torradas no ar.
Não se trata de uma torradeira para pôr no quarto, mas está lá perto: é um despertador que, quando toca, começa a fazer o café da manhã na sua mesa de cabeceira.
E, enquanto você carrega no snooze e se vira para o outro lado, o seu quarto enche-se com o fantástico aroma a café.
Depois é só abrir os olhos, pegar na chávena e beber.
Mas há mais detalhes interessantes. O despertador tem um compartimento para o leite, caso prefira galão em vez de café simples.
E outro para o açúcar e o adoçante, caso, como a minha querida Mulher Mistério, passe a sua vida em dieta.
As duas únicas más notícias vêm no fim. O despertador ainda não está à venda – vai começar a ser comercializado em breve. E custará qualquer coisa entre os 250 e os 420 dólares (ou 186 a 313 euros).
Um utilizador do Twitter lembrou-se de outro potencial problema. Se estiver ensonado demais é bem capaz de dar um safanão no despertador ao tentar desligá-lo e encher a sua cama de café. E passar as primeiras horas da manhã a trocar os lençóis da cama não é seguramente a minha maneira preferida de acordar.
Tal como na maneira de escrever, também na decoração o casal diverge. Eu gosto de espaços minimalistas, brancos e modernos. Já Ele é "prático e tradicional". Na cozinha, por exemplo, gosta de ter tudo à mão, já eu prefiro ter tudo no seu devido lugar, longe da vista, longe da desarrumação. Ele sonha com um balcão gigante para ter companhia enquanto está a fazer o jantar, já eu sonho com um mordomo. À falta de um Carson, aqui ficam algumas ideias para a nossa futura cozinha, quando a troika se for embora de vez.
As minhas preferidas:
... e as Dele:
Que sonho, hã, meu querido Marido Mistério? Uma parede cheia de ervas aromáticas, mesmo a li à mão de semear...
Com este tempo maravilhoso, só penso em duas coisas: praia e férias... ou melhor ainda, em casas na praia... afinal estamos no verão: e o que apetece mesmo são alpendres, sombra, calor de dia e de noite, praia, piscina, mas tudo em bom, pois claro. Estava eu a navegar por alguns sites e blogs internacionais de decoração e design, à procura de alpendres e varandas inspiradoras, quando me deparo, em vários sites, com o extraordinário trabalho da designer de interiores portuguesa Vera Iachia. Ora espreite estas casas:
