torre de palma wine hotel, um refúgio de sonho com lareira no quarto em pleno alentejo

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    Desde que o Torre de Palma Wine Hotel abriu no ano passado que eu estava doida para aqui passar um fim de semana. Primeiro porque adoro o Alentejo, depois porque adoro hotéis de charme! Esse dia finalmente chegou. Queríamos ter partido de manhã cedo, acabámos por sair ao meio-dia (serei a única que nunca, mas nunca, consigo sair de casa à hora marcada? Que tristeza…), por isso, almoçámos em Évora (não perca a crítica misteriosa num post perto de si) e lá seguimos viagem até Monforte. Desligámos o GPS ainda antes de chegarmos. A torre que dá o nome ao hotel, ao fundo, imponente, guiou-nos o resto do caminho.

     

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    O hotel  

    Um portão enorme de ferro dá-nos as boas vindas a um espaço impecavelmente bem arranjado e recuperado, onde a ruralidade e uma arquitetura minimalista e moderna se conjugam na perfeição. À esquerda, a receção; à direita, o restaurante Basili (o nome é uma homenagem à família que viveu nas vizinhas ruínas romanas).

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    Simplicidade e sofisticação resumem bem tanto os espaços exteriores como os interiores do hotel, com uma decoração em tons claros (brancos e bejes) mas sóbria ao mesmo tempo. Os espaços comuns (as salas de estar, o bar, o spa e a biblioteca) em tons de branco e madeira clara são muito giros, arejados e com detalhes originais. São salas grandes e confortáveis, interligadas entre si, mas que conferem privacidade aos hóspedes.

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    O Torre de Palma tem vários tipos de alojamento: as 8 casas alentejanas, coloridas e rústicas com um toque étnico; 5 lofts rurais, mais clássicos e sofisticados; as 5 suites situadas no antigo celeiro, elegantes e coloridas; e finalmente, a Villa Romana – Suite principal, enorme, moderna, em tons de preto e branco, que inclui uma sala e zona de refeições.

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    O nosso quarto 

    Quando fiz a reserva, optei por um loft rural (€180 por noite) só porque adorei a designação. E destinaram-nos o loft Rei, o que achei simpático e apropriado, uma singela homenagem ao meu querido Marido Mistério, o rei e senhor da Mansão Mistério. O loft tem uma decoração clean, com tons neutros, e é muito espaçoso: a zona de estar e a zona de dormir estão separadas por uma estrutura de madeira branca que esconde a casa de banho.

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    A zona de estar tem uma escrivaninha antiga, uma mesa moderna com televisão e colunas para iPod, cadeiras antigas forradas a linho a contrastar com cadeiras Philipe Starck e um canapé forrado em frente a uma lareira alta de pedra. Vê-se que há uma preocupação com os detalhes de decoração, como as várias coroas (alusivas ao tema do quarto) espalhadas pelas prateleiras e nichos do quarto, e uma boneca com o tamanho de uma pessoa real, pendurada no tecto, mas que se torna um bocadinho assustadora (cada vez que olhava para ela dava um salto). A cama é enorme e tão confortável que parece que nos engole nos seus lençóis e edredões brancos e frescos. As almofadas são de penas e super macias. Já a casa de banho cumpre os requisitos mas a nossa não deslumbrou: simples com azulejos verde-água, com um bom duche e bons amenities, da marca Castelbel.

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    O único drama que tivemos no quarto foram as chaves. À chegada, deram-nos um porta-chaves que se tornou um autêntico quebra-cabeças. O loft tem quatro portas de vidro que dão para o pátio e a horta biológica e respetiva portada de madeira em tons de bordeaux. Cada uma com a sua chave. Escusado será dizer que nunca acertámos na chave certa… então à noite, depois do jantar, foi uma aventura!

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    O jantar 

    O restaurante Basili é provavelmente das salas mais giras e bem decoradas do hotel: em tons de preto e branco, tem mesas de madeira rodeadas pelas típicas cadeiras de acrílico Philipe Starck, conjugadas com outras forradas a tecido, aparadores em madeira tosca e mesas de apoio em ferro, tudo isto numa harmonia muito bem conseguida entre materiais modernos e rústicos.

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    Uma parede preta com a lareira ao centro, forrada com troncos de lenha presos por uma estrutura de ferro, separa a entrada da sala principal. As mesas estavam impecavelmente postas com chemins de linho brancos, castiçais gigantes e uns centros de mesa simples e com bom gosto, como castanhas ainda com os ouriços e flores do campo.

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    Ou seja, o cenário perfeito para um jantar muitíssimo bom: começámos por partilhar uma entrada leve e original, um ninho de cogumelos salteados, com um ovo a 65º C e uma massa de soja. Eu, claro, cumpri escrupulosamente a minha dieta e pedi um tártaro de novilho alentejano regado com gin Sharish, também alentejano. Já Ele deliciou-se com um bacalhau fresco suculento, com puré de milho, maçarocas baby, corn flakes crocantes e um ovo cozido a baixa temperatura. Claro que resisti estoicamente até à sobremesa: quando Ele pediu um toucinho rançoso com uma folha de arroz frita estaladiça, lemon curd e sorbet de lima, desgracei-me mais uma vez.

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    Fizemos questão de acompanhar o jantar com o vinho produzido na herdade. Gostámos imenso, especialmente do branco. A seguir, fomos abater todas estas calorias para o… bar, que, com uma decoração irrepreensível e original (como baloiços a fazer de cadeiras, entre outros detalhes deliciosos) infelizmente fecha às 23:00 mas, apesar de estar vazio, as portas estavam abertas e ainda jogámos um renhidíssimo jogo de snooker, ganho por mim, obviamente.

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    O pequeno-almoço 

    Depois de uma noite muitíssimo bem dormida, acordámos (como sempre) em cima da hora para o pequeno-almoço. Servido das 8:00 às 11:00, chegámos às 11:00 em ponto, prontos para nos desfazermos em desculpas mas fomos recebidos com o mesmo sorriso, calma e tranquilidade como se fossem oito da manhã. Pediram-nos simpaticamente para ocuparmos uma das mesas do lado oposto onde nos encontrávamos porque aquela onde pretendíamos sentar-nos estava já preparada para o almoço. Claro que sim.

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    Em cima da mesa, um menu à la carte incluído no pequeno-almoço, sugere-nos ovos (cozidos, mexidos e estrelados), omeletes, salsichas, bacon, salmão fumado, cogumelos salteados, crepes, e leite magro ou de soja, entre outros. Pedimos dois ovos quentes, cozidos em 2 minutos e meio, que foram servidos exatamente como queríamos.

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    Além disso, há um buffet de frios diversificado e muito bom: além dos óbvios leite, café, água e sumos de laranja, tem uns apetitosos pratinhos com marmelada, Nutella, fiambre de frango, queijo seco regional, queijo fresco, paio, nozes e avelãs, uns frascos de cereais e iogurtes caseiros, fruta fresca variada, pão de sementes, baguette, pão alentejano, pastéis de nata, croissants, manteigas pequenas (de pacote), e dois belíssimos bolos caseiros do dia: um de iogurte e outro de laranja, noz e canela… enfim, nova desgraça.

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    Depois do pequeno-almoço, explorámos a herdade: a capela, a vinha, o picadeiro, a piscina, a horta biológica e finalmente a torre que nos levou até aqui. A vista lá de cima é tão impressionante que fizemos uma promessa. Mas essa fica só entre nós!

     

    Outros hotéis de charme no Alentejo para as mini-férias de Natal:

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    O bom 

    O pequeno-almoço e o jantar

    O mau 

    A lareira podia estar mais perto da cama

    O ótimo 

    O quarto e a decoração do hotel

     

    Um ótimo fim de semana,

    Ela

     

    fotos: torre de palma wine hotel e casal mistério

     

    Nota: Todas as despesas das visitas efetuadas pelo Casal Mistério a restaurantes, bares e hotéis são 100% suportadas pelo próprio Casal Mistério. Só assim é possível fazer uma crítica absolutamente isenta e imparcial. 

    4 comentários em “torre de palma wine hotel, um refúgio de sonho com lareira no quarto em pleno alentejo

    1. Ola Casal Misterio, Ela aqui,

      obrigado pela sugestao of this palma wine hotel.
      Quando for the ferias se passar pelo Alentejo ja sei onde ficar. Memoravel.
      Dado que nos ultimos anos tenho estado fora de circuito, vivo no Uganda. Nos proximos 3 meses vou de ferias, a Portugal. Conhecem algum lugar memoravel para uma ou duas noites no Norte do nosso Portugal? Ou outra sugestao de outro lugar a nao perder. Espero pela vossa sugestao. Obrigado a Ela e ao casal misterio pelos misterios descobertos dentro portas.
      beijos eduardo

    2. Olá Eduardo,
      Muito obrigada pelo seu comentário. No norte do país, há sítios incríveis, como a Quinta do Vallado, no Douro:
      https://www.casalmisterio.com/8871.html
      A Quinta do Vallado abriu recentemente um refúgio de sonho em Vila Nova de Foz Coa:
      https://www.casalmisterio.com/novidade-novidade-a-quinta-do-vallado-296645
      Também tem as Casas do Côro, em Marialva:
      https://www.casalmisterio.com/casas-do-coro-um-refugio-de-charme-onde-193313
      Qualquer um destes, é uma ótima escolha!
      Um beijinho e boas férias,
      Ela

    3. Olá pessoal!
      Adorei o site de vocês e todas as suas dicas.
      Estou apaixonada por todos os hotéis que vocês indicaram e estou na maior dúvida do que visitar no passeio ao Alentejo.
      No inverno vocês acham que vale a pena investir em algum desses hotéis? To na dúvida principalmente entre o Land Vineyards e o Torre de Palma. O que vcs sugerem?
      BJs, Anna

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